“Temos 25 milhões de dívida vencida, que não são simpáticos, mas o volume de dívida vencida baixou muito no ano transato, já que no final de 2018 tínhamos 35 milhões de euros”, disse Elsa Baião à agência Lusa.
Para a amortização de parte da dívida contribuíram os sete milhões de euros que o CHO recebeu do Ministério da Saúde para reforço de capital, quando se tornou Entidade Pública Empresarial, deixando de ser um centro hospitalar do Setor Público Administrativo (SPA).
“Os sete milhões de capital estatutário foram alocados exclusivamente ao pagamento de dívidas”, na sua maioria a fornecedores e ao Serviço Nacional de Saúde, acrescentou.
No final de 2017, as dívidas a fornecedores de curto prazo eram de 35,9 milhões de euros e o passivo 38,6 milhões de euros, segundo o respetivo relatório de contas do CHO, o mais recente a estar disponível no 'site' da instituição.
O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Torres Vedras, Caldas da Rainha e de Peniche e serve cerca de 300 mil habitantes daqueles três concelhos, assim como de Óbidos, Bombarral, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).
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