Na última semana, foram apenas confirmados quatro casos na Guiné-Conacri e três na Serra Leoa, disse a OMS, na última atualização sobre a epidemia.

Mas, a OMS, alertou que um dos casos da Serra Leoa apresenta “risco substancial de transmissão posterior”.

“A 19 de julho o indivíduo foi atendido num hospital comunitário com dor de cabeça, mas foi apenas tratado no ambulatório e dispensado”, refere a organização.

Segundo a OMS, dois dias mais tarde, o indivíduo foi a outro hospital, onde foi isolado, acabando por morrer a 23 de julho com Ébola.

“Mais de 500 contactos foram listados até ao momento, dos quais alguns são considerados de alto risco. Estão a decorrer investigações para estabelecer a fonte de infeção e identificar e fazer um rastreio a todos os contactos”, salientou.

A OMS disse que todos os contactos estão no distrito de Tonkolili, que reportou o seu primeiro caso de Ébola no início do mês.

Cerca de 28 mil pessoas foram infetadas na Guiné-Conacri, Serra Leoa e Libéria no pior surto de Ébola da história. Mais de 11 mil pessoas morreram, segundo dados oficiais.