HealthNews (HN)- A LisbonPH celebrou recentemente o seu décimo aniversário. Quais têm sido os principais desafios da associação?
Carolina Guedes (CG)- O nosso principal desafio começou por sermos uma organização sem fins lucrativos, formada apenas por alunos universitários. Tivemos que desafiar algumas das preconceções já feitas do valor que o estudante universitário pode trazer, não só à academia, mas também ao setor farmacêutico. De qualquer forma, acreditamos que ao logo destes anos estes desafios têm sido ultrapassados pelo poder dos parceiros e stakeholders que acreditam em nós. Até agora já conseguimos desenvolver mais de trezentos projetos, sempre em colaboração com entidades de renome do setor.
Atualmente, o nosso principal desafio está a ser como abranger o todo espetro dos profissionais de saúde, ou seja, não só os farmacêuticos, mas também os médicos, enfermeiros e nutricionistas.
HN- Qual o balanço que faz do trabalho que tem sido desenvolvido ao longo desta década?
CG- É um balanço muito positivo. Temos uma elevada taxa de rotatividade interna. Num ano conseguimos ter membros que ficam connosco pelo menos três semestres e, portanto, é com o esforço conjunto de todos que estes últimos dez anos têm sido feitos. É importante realçar que o ano passado tivemos o nosso primeiro parceiro anual monetário. Foi uma grande conquista termos conseguido esta parceria com a Bayer Portugal.
HN- O que distingue e diferencia o trabalho que é feito todos os dias pela vossa associação?
CG- Para quem não nos conhece, dizemos sempre que somos o paradigma da mudança no setor da saúde. Isto porque queremos formar os profissionais de saúde para os desafios do futuro. Acreditamos muito no conceito leading by example. A LisbonPH quer fazer mais e melhor na saúde.
HN- Enquanto Presidente Executiva, o que destacaria sobre o papel da LisbonPH na promoção da Saúde?
CG- Destacaria a parte do dinamismo e a criatividade de todas as pessoas que compõem a LisbonPH de criar soluções disruptivas para tornar o sistema de saúde cada vez melhor. Queremos trazer um midset jovem. É muito importante para conseguirmos adequar as soluções que são postas em prática.
HN- Quais são os principais objetivos e metas que a LisbonPH pretende alcançar na próxima década?
CG- Pretendemos ser uma entidade formadora de excelência, não apenas para farmacêuticos, mas também para outros profissionais de saúde. Queremos contribuir para um sistema de saúde cada vez mais inovador e com capacidade de resposta. Por último, queremos abranger não apenas Portugal, mas também outros países da Europa e os PALOP.
HN- Realiza-se hoje um evento comemorativo dos 10 anos da 1ª Júnior empresa. O que gostaria de destacar?
CG- Vai ser um gosto poder receber todos os nossos associados e de todos aqueles que, de forma tão carinhosa, tomaram conta da nossa associação nos passados dez anos. Vamos contar de igual forma como os fundadores que irão abordar os objetivos iniciais da LisbonPH e discutir o rumo que está a ser tomado. No evento também irão participar os membros do nosso conselho consultivo.
A nível dos parceiros estarão presentes entidades como a Angelini Pharma, a Pfizer Portugal e a Ordem dos Farmacêuticos.
Entrevista de Vaishaly Camões
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