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Estudo sugere que mulheres deixem de beber café durante a gestação
20 de fevereiro de 2013 – 12h00
Uma investigação desenvolvida na Noruega e que envolveu 60 mil mulheres conclui que mesmo níveis baixos de cafeína prejudicam o crescimento normal do feto e podem mesmo ter implicações no tamanho do bebé.
O estudo conduzido por um instituto norueguês de Saúde Pública sugere que a ingestão de 200 a 300mg de cafeína por dia aumenta o risco do bebé nascer mais pequeno entre 27 a 62% do que o normal para a idade gestacional. Porém, a investigação avança que a substância não mostrou implicações na duração do período de gestação.
Uma criança que se esperava nascer com um peso médio 3,6kg perde entre 21 a 28g por cada 100mg de cafeína consumida pela progenitora, explicam os cientistas no estudo publicado na revista científica BMC Medicine.
O estudo garante que a cafeína – não importa se ingerida a partir do café ou de outras bebidas – tem implicações negativas na formação do feto.
A Agência dos Padrões Alimentares no Reino Unido já dispunha de um alerta que aconselha as mães grávidas a limitar o consumo de cafeína a 200mg por dia.
Um estudo promovido pela mesma instituição adianta que uma chávena de café tem em média 140 mg a 150mg. A Organização Mundial de Saúde recomenda o consumo máximo de 300mg.
As crianças que nascem mais pequenos são propensas a vários problemas médicos, como a incapacidade de regular a temperatura e os níveis de glicose no sangue, e desenvolvem mais problemas com a fala
O tabaco está entre outra das causas do nascimento de bebés com baixo peso.
Um estudo de 2008 da Universidade de Leicester, no Reino Unido, já tinha sugerido que o café poderia afetar o crescimento dos bebés no ventre.
SAPO Saúde
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