Segundo os especialistas daquele hospital, a cafeína estimula o sistema nervoso central, responsável pela interpretação dos impulsos nervosos por parte do cérebro (os zumbidos resultam precisamente de uma incorreta interpretação desses impulsos).

De acordo com esta entidade, três cafés por dia são a chave para permanecer fora das estatísticas que ditam que um em cada dez adultos sofre de zumbidos.

Estima-se que 8% da população sinta, de forma contínua, este ruído incómodo na cabeça. Segue-se a irritação, a ansiedade e a fadiga, sintomas que têm uma repercussão direta na qualidade de vida.

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“Em muitos casos os zumbidos estão estritamente relacionados com a perda auditiva, por isso aconselho a realização de uma avaliação auditiva anualmente, como forma de prevenção", diz Alexandra Marinho, audiologista da GAES – Centros Auditivos. É que os zumbidos não têm cura e, a partir do momento em que se instalam, declaram “guerra” à tranquilidade, recorda.

"A maioria das pessoas que nos pede ajuda sofre de zumbidos ininterruptamente, de manhã à noite. Dado que não há cura, a solução passa por aprender a conviver com o problema, tanto de forma consciente como inconsciente. O objetivo final da nossa terapia é desviar a atenção que habitualmente se presta ao tinnitus, até se conseguir ignorá-lo e, desta forma, ser-se capaz de recuperar o conforto auditivo", explica.