
Quando Bethan Simpson, a mãe da criança, estava grávida de 20 semanas, uma consulta de rotina revelou que a cabeça do feto não teria as medidas corretas e que a medula espinal da criança não estava completamente desenvolvida.
O bebé foi diagnosticado com espinha bífida, uma malformação congénita grave que pode provocar problemas de desenvolvimento, escreve a BBC.
Os médicos do Hospital Universitário de Londres deram três opções ao casal Simpson: prosseguir com a gravidez e aceitar os riscos, terminá-la ou realizar uma cirurgia inovadora e tentar corrigir o problema.
Os pais optaram por reparar a anomalia congénita cirurgicamente, mesmo sabendo que corriam riscos.

A operação aconteceu no início de janeiro no Great Ormond Street Hospital, em Londres. O feto foi retirado do útero da mãe, submetido a uma cirurgia para reparar a coluna e depois colocado de novo na barriga da progenitora para que continuasse a gravidez.
Não é a primeira vez que o procedimento acontece ou é notícia. Também nos Estados Unidos, Lynlee Boemer "nasceu duas vezes", sendo hoje uma criança saudável.
"Eu e o meu bebé tivemos de fazer várias amniocenteses e ressonâncias magnéticas. No dia 17 de dezembro, a nossa cirurgia foi aprovada. A partir daí, as nossas vidas tornaram-se uma montanha-russa durante as semanas seguintes", relatou a progenitora ao jornal britânico The Independent.
Bethan Simpson partilhou recentemente no Facebook que o seu bebé já tem "a cabeça do tamanho normal" e que "a lesão na espinha já não é visível".
O parto (definitivo) está previsto para abril e será uma menina: chamar-se-á Eloise.
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