Em comunicado, na rede social Facebook, a associação sublinha que para o sentimento de insegurança instalado no setor tem contribuído “a ausência de informação/credível por parta da DGS [Direção Geral da Saúde] /Estado, bem como a falta de ações de sensibilização no terreno.

Na nota, aquela entidade adianta que os espaços de animação que tinham agenda de espetáculo – grupos ou DJs – já os cancelaram.

Aos espaços que decidiram fechar, recomenda-se que a reabertura só aconteça após reunidas as condições para efeito.

De acordo com a associação, a quebra de clientes têm sido um dos fatores que levaram empresários a antecipar o encerramento.

“Os encargos são elevadíssimos, nomeadamente nos serviços de contratação obrigatória (segurança privada), além dos custos permanentes com os recursos humanos”, lê-se na nota publicada no Facebook.

Portugal regista 41 casos confirmados de infeção por COVID-19, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.

Segundo a DGS, há ainda 667 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, até agora a mais afetada.

Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do país, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.

A epidemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.200 mortos. Cerca de 117 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.

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