O secretário-geral das Nações Unidas desafia, na sua mensagem do Dia Mundial sem Tabaco, os governos e a sociedade a “resistir aos ataques” da indústria tabaqueira e apostar num “mundo livre sem tabaco”.
No texto a propósito da data que se assinala hoje em todo o mundo, Ban Ki-moon acusa os fabricantes de “dar passos cada vez mais agressivos para minar os esforços para reduzir a ameaça global do tabaco”.
“Enquanto os governos e a comunidade internacional de saúde tentam implementar medidas eficazes para conter o uso do tabaco e proteger a saúde das pessoas, os seus esforços têm de enfrentar a oposição agressiva da indústria cujos seus produtos estão a matar pessoas”, considera.
O secretário-geral da ONU salienta que o tabaco mata todos os anos cinco milhões de fumadores e outras 600 mil pessoas por exposição ao fumo.
“Se não se intensificarem os esforços para controlá-lo, o tabaco poderá matar até um bilião de pessoas durante este século”, alerta.
“O tabaco tem um preço elevado. Isso dificulta o desenvolvimento e a pobreza agrava-se. O tabaco e pobreza criam um círculo vicioso, uma vez que são os mais pobres que mais fumam e, deste modo, suportam o peso da carga económica e das doenças que advém do uso do tabaco”, adverte Ban Ki-moon.
31 de maio de 2012
@Lusa
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