“Temos no Hospital Infante D. Pedro (Aveiro) uma estrutura física que carece de muitos investimentos e na fase que o país atravessa não temos a veleidade de construir um novo hospital de raiz, pelo que teremos de ter um modelo de desenvolvimento numa ótica de sustentabilidade”, disse Aurélio Rodrigues.

Já quanto às outras duas unidades do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, o Hospital Visconde de Salreu, em Estarreja, e Hospital Conde de Sucena, em Águeda, o presidente da administração do CHBV disse que a sua reabilitação “é um processo irreversível”.

Falando na apresentação do programa do 4.º aniversário do Centro Hospitalar, Aurélio Rodrigues aproveitou a presença dos jornalistas para dar conta da evolução das estruturas físicas das três unidades, reafirmando que no caso de Aveiro o Hospital deverá ser mantido e, eventualmente ampliado.

No caso do Hospital de Estarreja, além da construção da unidade de cuidados paliativos cujas obras estão no início, o presidente da administração reafirmou a intenção de construir um novo bloco operatório, numa segunda fase.

“Faz parte da estrutura funcional do Hospital ter bloco operatório e faz-nos falta: a produção cirúrgica de ambulatório tem vindo a ter um crescendo notável, em resultado do processo de integração. Neste momento temos concentrada em Águeda a cirurgia de ambulatório, mas os períodos dos dois blocos operatórios estão praticamente tomados, pelo que o bloco de Estarreja virá na altura adequada para continuarmos a crescer na área da cirurgia de ambulatório”, disse.

Reabilitação em Águeda começa pelo Serviço de Urgência

Já quanto ao Hospital de Águeda, Aurélio Rodrigues adiantou que a reabilitação vai começar pelo Serviço de Urgência, projeto que terá financiamento e resulta de um processo em parceria com a Câmara e com a Misericórdia, proprietária do património.

O programa do 4.º aniversário do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, hoje apresentado, desenvolve-se de 02 a 09 de março.

Além da sessão solene evocativa e de um concerto solidário, tem previstas visitas à cozinha hospitalar em Aveiro e ao bloco cirúrgico, em Águeda, uma colheita de sangue e uma caminhada pelo percurso do BioRia.

Integra ainda o I Congresso de Urgência, Emergência e Medicina Intensiva.