13 de dezembro de 2013 - 10h44
O presidente da Câmara de Oleiros disse hoje que se falar como político “é contra o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP)” no concelho, mas que se falar “como médico” a medida “é correta e vantajosa” para a população.
“Em Oleiros, atendíamos um doente, em média, de quatro em quatro dias. Se fosse uma verdadeira urgência, enviava-se para Castelo Branco. Na verdade, o que existia era uma falsa urgência, com custos elevadíssimos e com prejuízos para a população”, disse Fernando Marques Jorge à agência Lusa.
O autarca referiu que a Câmara quer tranquilizar a população e que procura ajustar as soluções ao encerramento “com equidade”.
Fernando Marques Jorge disse ainda que falou com o responsável da Proteção Civil do distrito de Castelo Branco e com o Comandante dos Bombeiros de Oleiros.
“O que muda é a maior celeridade na chegada ao hospital nos casos graves, evitando-se a perda de tempo na ida aos SAP. Eles também acham que a solução encontrada é a melhor e que os doentes ficam mais protegidos”, disse.
Os meios “serão reforçados e contamos com o apoio da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) para que o INEM coloque uma segunda ambulância que ficará no Orvalho para apoio às freguesias de Cambas, Orvalho, Sarnadas de S. Simão e parte do Estreito /Vilar do Barroco”.
“O que posso dizer em consciência é que a população de Oleiros fica melhor servida na área da saúde”, acrescentou.
O autarca quer também instalar em Oleiros um posto de emergência médica.
O SAP de Oleiros encerrou a 08 de dezembro.
Lusa
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