Em comunicado, a Administração Regional de Saúde “informa que, de acordo com o registo de entidades convencionadas com esta Administração, a Clínica Ecosado – Serviços de Ginecologia e Obstetrícia, Lda. não possui qualquer convenção com a ARSLVT” para a realização de exames.
A ARSLVT, responsável pela celebração de convenções com clínicas privadas para a realização de exames na sua área, sublinha que está “a acompanhar os esforços das diversas entidades na investigação deste caso concreto e a desenvolver as suas próprias diligências, dada a existência de indícios da prática de irregularidades”.
Nesse sentido, lembra que iniciou no passado dia 17 de outubro um processo de inquérito no âmbito das suas competências.
O Ministério Público abriu também um inquérito, no seguimento de uma queixa entretanto apresentada pela mãe do bebé Rodrigo.
A polémica que envolve o obstetra Artur Carvalho surgiu com a divulgação do caso de um bebé que nasceu com malformações graves que não foram detetadas em nenhuma das várias ecografias realizadas na EcoSado por aquele médico, caso noticiado pelo Correio da Manhã.
Artur Carvalho, que, entretanto, foi suspenso preventivamente pelo Conselho Disciplinar do Sul da Ordem dos Médicos, tem seis processos em curso neste órgão, e já em 2011 havia sido noticiada uma situação semelhante na Amadora, que motivou também a abertura de um processo disciplinar e uma queixa no Ministério Público, ambos arquivados.
O processo mais antigo ainda em aberto no Conselho Disciplinar relativo a este médico obstetra remonta a 2013.
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