Ainda segundo a bastonária, António Oliveira e Silva, presidente do ‘São João’ entre 2016 e 2019, e os vogais da sua administração foram condenados também a 180 dias de multa, num valor que a fonte não soube especificar.
A leitura da decisão foi feita hoje no juízo local criminal do Porto, mas a magistrada judicial titular do processo só permitiu a presença na sala de sujeitos processuais, indicando mais tarde que os jornalistas teriam de requerer por escrito o acesso ao veredicto.
A agência Lusa fê-lo e, ao princípio da tarde, aguardava ainda resposta.
A leitura de decisões judiciais deve ser pública salvo, o que não é o caso, quando estão em causa crimes contra menores ou de índole sexual, mas a juíza mandou dizer que a sala era pequena para receber todos os interessados em função dos riscos associados à pandemia.
À saída, os arguidos e a sua defesa nada disseram aos jornalistas, nem quanto à decisão, nem quanto a eventual recurso.
Em causa está o conteúdo alegadamente injurioso de um comunicado, emitido pela administração de Oliveira e Silva em 07 de julho de 2017, no qual Ana Rita Cavaco era acusada de “mentirosa” e de ter uma “personalidade narcísica a quem os espelhos não mostram a realidade”.
Três dias antes, a bastonária escrevera uma carta ao então ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, na qual pedia a demissão da enfermeira-diretora do hospital, alegando que Maria Filomena Cardoso a tentara agredir e que devia ser demitida por alegadamente prejudicar as suas funções no ‘São João’ por causa de um doutoramento que a levaria a “várias e longas ausências ao serviço”.
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