De acordo com o Instituto Robert Koch são agora 1.158 vítimas mortais, um aumento de 141 nas últimas 24 horas.

O estado federado da Baviera, o maior do país e o mais afetado, ultrapassa os 21.900 casos e regista 349 vítimas mortais. Bremen é, por agora, o que menos sofre com o novo coronavírus, com 354 casos e seis vítimas mortais.

A chanceler alemã, Angela Merkel, terminou esta sexta-feira a sua quarentena de 14 dias e regressou à sede do Governo, após três testes indicarem que não está infetada com o coronavírus, disse um porta-voz da chancelaria.

A líder do executivo alemão gravou um novo vídeo reiterando a importância do cumprimento das medidas de contenção nesta época festiva.

“Todos viveremos uma época de Páscoa completamente diferente”, salientou, sublinhando que este ano não haverá igreja, reuniões familiares, férias na praia, caminhadas ou fogueiras com grupos, “este ano não”.

Uma sondagem revelada esta sexta-feira pelo Infratest Dimap para a emissora ARD, indica que quase três quartos dos alemães que podem votar (72%) estão satisfeitos com a atuação do Governo face à pandemia.

O estudo mostra que apenas 30% dos entrevistados criticam o executivo de Berlim. Mais de 90% dos eleitores apoiam o distanciamento social.

O medo de contrair a covid-19 cresceu no país. Há um mês, um quarto dos alemães temia ser infetado, agora o receio afeta 51% da população.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 57 mil.

Dos casos de infeção, mais de 205 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.