As autoridades alemãs assinalam que houve uma ligeira redução na incidência de infeções pelo novo coronavírus, após uma longa fase de ascensão.

Na quarta-feira passada, o país registou 15.813 novas infeções e praticamente o mesmo número de óbitos.

Segundo o RKI, a incidência semanal no âmbito nacional foi de 132,3 casos por 100.000 habitantes, um pouco abaixo em relação a terça-feira – que foi de 135,2 casos. Há uma semana, o nível de incidência registado foi de 108,1 casos semanais.

Cerca de 9,2 milhões de cidadãos já receberam pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19 na Alemanha – cerca de 11,1% da população – enquanto 3,9 milhões já receberam a segunda dose – 4,8% de todos os cidadãos.

As autoridades alemãs terão que reprogramar a campanha de vacinação, admitiu a chanceler alemã, Angela Merkel, na noite de terça-feira, depois de acertar com os estados regionais a suspensão da vacina da AstraZeneca para pessoas com menos de 60 anos.

O governo federal e os ‘Lander’ adotaram esta decisão de acordo com as recomendações da Comissão Permanente de Vacinação (Stiko), juntamente com o RKI, que alertou para os efeitos colaterais da vacina anglo-sueca para este grupo populacional.

A vacina pode continuar a ser administrado de forma geral para maiores de 60 anos, bem como para menores que, após avaliação individual ou por prescrição do médico de família, não apresentem contraindicações.

O Governo federal alemão mantém a sua forte recomendação de não viajar, exceto por motivos essenciais, nem dentro do país nem para o estrangeiro.

Na terça-feira, entrou em vigor o novo regulamento, segundo o qual um teste obrigatório – seja PCR ou antígenos – é exigido a todos os viajantes que entram no país por via aérea, independentemente do local de origem e se este constar da lista de regiões de risco.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.792.586 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.