Celeiro: o pioneiro em alimentação saudável e biológica
“#fitrecipes” “#healthyfood” ou “#proteinbar” são apenas algumas das hashtags que recentemente parecem ter tomado conta das redes sociais e que acompanham milhares de fotografias diariamente partilhadas no Instagram. Mas a verdade é que muito antes do boom da alimentação saudável que, nos últimos anos também parece ter sido adotado por milhares de portugueses, este era um estilo de vida há muito promovido pelo Celeiro que abriu a sua primeira loja em Lisboa em 1974.
“Mais do que os chás e os suplementos alimentares, rapidamente percebeu-se que as pessoas pretendiam ter uma alimentação mais saudável: com menos açúcar, mais integral e que contrabalançasse o fast-food que também se desenvolveu muito em Portugal nessa altura. E realmente o Celeiro teve uma oferta quase pioneira na alimentação vegetariana e macrobiótica”, começa por referir o médico e empresário Pedro Lobo do Vale sobre o estabelecimento que foi buscar inspiração às primeiras Reformhaus que começavam a surgir pela Europa fora.
Para além da qualidade e grande diversidade de produtos de que dispõe nas suas lojas, o Celeiro sempre se destacou pelo serviço personalizado que é prestado pelos funcionários de forma a responderem às necessidades de cada cliente. “Apesar de dizer que não somos um centro de saúde, os funcionários têm a capacidade de ouvir e ajudar. E acho que essa credibilidade passa para o cliente”, afirma.
Atualmente com 37 lojas em território nacional, o Celeiro tem ainda à disposição do cliente um serviço de refeições e take-away que contempla somente refeições saudáveis. Idealizada por uma equipa de nutricionistas, a ementa evita a todo o custo o uso de fritos, salgados e carne, procurando oferecer ao cliente pratos vegetarianos e vegan.
Uma vez que a loja mãe, localizada na Rua 1º de dezembro, dispensa o espaço a diversos profissionais de saúde, outra das grandes valências do Celeiro passa por oferecer consultas de osteopatia, estética (massagem/maquilhagem/depilações) e nutrição. Para além disso, esta loja em específico dispõe ainda de uma cozinha experimental onde todas as semanas têm lugar cursos de cozinha macrobiótica, sem açúcar e sem glúten. “Estamos a falar de duas pessoas com muita experiência na área que conhecem tanto a confeção dos produtos como conseguem especificar cada um dos nutrientes dos produtos utilizados”, adianta o fundador.
“O Celeiro tem transportado a ideia de bem-estar para o público em geral e para públicos em específico. E ao longo dos anos tem acompanhado todas as tendências e a redescoberta de certos alimentos, como é o caso das sementes de chia, as bajas bogi e a quinoa. De uma forma geral acho que quando as pessoas vão ao Celeiro percebem que tem alternativas diferentes e mais saudáveis”, remata.
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Pura Vida: quando o saudável já está disponível no supermercado
Ao longo dos seus 37 anos de história, o Pingo Doce sempre se destacou por fazer dos frescos uma das suas prioridades. Apoiando sempre a produção nacional, a cadeia de supermercados tem a preocupação de fazer chegar ao prato dos portugueses o que de melhor a natureza oferece em cada estação do ano.
Tendo em conta que um dos grandes pilares e uma das maiores preocupações da Jerónimo Martins passa por promover a saúde pela alimentação saudável, não é de estranhar que o cliente tenha à sua disposição uma grande variedade de snacks saudáveis prontos a consumir de forma rápida e fácil. Embalagens de fruta cortada, salada em pacotes pronta a usar, sopas frescas sem sal ou batata, sumos que podem ser espremidos na hora ou ainda kits de sumos detox são algumas das opções disponíveis. No fundo, são mais-valias que pretendem convencer até os consumidores mais preguiçosos de que ser saudável não dá trabalho nenhum.
“O Pingo Doce sempre teve um grande foco nos frescos e numa gama de alimentação muito extensa. Faz parte do nosso padrão assentar o nosso regulamento na dieta mediterrânica”, começa por referir Catarina Laureano, diretora de Marca Própria Pingo Doce. “É uma premissa trabalhar em bastidores toda a oferta para o consumidor. Isso passa por uma vasta equipa de nutricionistas que todos os dias desenvolve fórmulas para acompanhar os lançamentos e de forma a cumprir uma série de standarts de qualidade como é o nível de sal, de gordura e de açúcar mas sem nunca perder o sabor.”
De forma a responder a outras necessidades, como é o caso das intolerâncias alimentares, o grupo Jerónimo Martins decidiu apostar na criação da Pura Vida: uma marca própria que se destacou por ter um tipo de oferta dirigida não só para pessoas com restrições dietéticas específicas como para aqueles que pretendiam adotar uma alimentação diversificada e saudável sem gastar muito dinheiro. “Esta é uma marca que assentou em três grandes pilares: alimentação com fins específicos (free-from), os integrais e também chá/infusões”, explica sobre a marca lançada há cerca de 10 anos. “Começou com 20/30 produtos e hoje em dia já conta com cerca de 100.”
Iogurte grego sem lactose, chocolate com stevia ou mini tortitas de milho com chocolate negro são apenas alguns dos produtos que podem ser encontrados nas 413 lojas da marca espalhadas a nível nacional. É com base nos imputs e eventuais necessidades dos seus consumidores - maioritariamente jovens e mulheres na faixa etária 40-60 anos – que a marca Pura Vida se baseia aquando da conceção de novos produtos alimentares. Os pastéis de nata sem glúten são o exemplo disso. “Um dos nossos orgulhos na marca Pura Vida é termos desenvolvido, juntamente com a Associação Portuguesa de Celíacos (APC), um pastel de nata sem glúten. No fundo foi captar aquela que é uma das grandes tentações portuguesas e pô-la à disposição das pessoas que têm intolerância ao glúten”, frisa.
Conscientes de que a vasta oferta de produtos é um dos seus pontos diferenciadores, o Pingo Doce vai continuar a apostar nesta frente onde o consumidor continua a vir sempre em primeiro lugar. “A Pura Vida é uma marca com uma performance de negócio muito positiva e é uma prioridade estratégica para a marca Pingo Doce que vai ter muitas surpresas ao longo deste ano.”
Restaurante PSI: um dos primeiros vegetarianos da capital
Fundado há cerca de 15 anos, o restaurante PSI orgulha-se em ser um dos primeiros restaurantes vegetarianos a abrir em Lisboa. Localizado no Campo Santana, trata-se de um negócio familiar onde a qualidade da comida não é o único fator de sucesso.
“A abertura das fronteiras culinárias e a descoberta de novos sabores foi algo que distinguiu o PSI dos outros restaurantes”, começa por explicar o sócio gerente Yasser Saiyad sobre o espaço fundado pela mãe de quem herdou a paixão pela culinária. Formado na prestigiada Escola de Cozinha Le Cordon Bleu, Saiyad também é responsável pela cozinha do estabelecimento que veio elevar o nível deste tipo de gastronomia na capital. “Hoje em dia quem abre um restaurante vegetariano já tem de estar num certo patamar. Agora já não se pode servir aqueles clichés da comida insonsa e dos legumes cozidos.”
Índia, Tailândia e Itália são alguns dos países que servem de inspiração para criar uma ementa que, para além de ter o cuidado de se adaptar a necessidades dietéticas específicas, é atualizada ao longo do ano de forma a surpreender o paladar dos clientes. “O objetivo é oferecer uma viagem gustativa onde é possível conhecer novos sabores. Estamos sempre a inovar, a procurar ingredientes novos e atentos aquilo que os clientes mais gostam.” A próxima aposta, que deverá integrar o menu de verão, passa por um taco feito à base de jaca com salsa de manga e abacate.
Apesar de reconhecer que ser vegan está na moda, Saiyad explica que grande parte dos seus clientes são 100% adeptos deste tipo de alimentação livre de ingredientes de origem animal e que o preconceito em torno do vegetarianismo é cada vez menor. “Antes tínhamos clientes que traziam os namorados que pensavam que iam ficar com fome e acho que essa mentalidade existe cada vez menos. Atualmente temos clientes que estão no liceu e são 100% vegan. Ou seja, há toda uma nova geração cada vez mais consciente e informada sobre os benefícios deste tipo de alimentação.”
Para além de continuar a apostar numa ementa rica, variada e saborosa, o objetivo é que, no futuro, o PSI se possa assumir como um restaurante vegetariano e 100% biológico. "Para nós ainda é difícil [fazer essa mudança] porque 70% do nosso prato são só legumes. Se fosse só o arroz ou a massa biológica era mais fácil. Mas como é muita matéria-prima, isso ia encarecer o prato. Mas adorávamos ser um restaurante vegetariano e biológico. É um objetivo mas a longo prazo", conclui.
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Biomercado: o supermercado onde tudo é 100% biológico
Idealizado por dois irmãos, o Biomercado foi um negócio que partiu de uma necessidade muito específica: poder ter, na sua zona de residência, um supermercado 100% biológico e ecológico onde fosse possível fazer todas as compras para a casa. Com portas abertas desde 2015, a ideia é oferecer uma alternativa mais saudável ao consumidor.
“Temos frutas e legumes frescos, ovos, peixe pescado à linha, carne de animais criados ao ar livre, detergentes, brinquedos ecológicos de bebé, cosméticos sem parabenos, vassouras… No fundo é a réplica biológica, sustentável e ecológica de um supermercado convencional”, começa por explicar Tiago Lobo do Vale, um dos fundadores do Biomercado, sobre a vasta gama de produtos que o cliente tem à sua disposição. “E também temos a maior garrafeira biológica do país.”
Para além da diversidade de produtos, uma das suas maiores preocupações é ter produtos biológicos de alta qualidade a preços acessíveis. “É um mito a ideia de que para se comer de forma saudável tem de se gastar muito dinheiro até porque quem conhece já sabe que isso não é assim”, refere o fundador do Biomercado que faz questão de estabelecer parcerias com diversos produtores portugueses.
Para além do supermercado, o espaço destaca-se por ter uma zona de restauração onde é possível encontrar uma ementa que, para além de variada, se destaca por incluir refeições confeccionadas com alimentos biológicos. “Ao contrário de outros espaços, o nosso é 100% biológico. O sumo de laranja natural é feito com laranjas biológicas. O menu do dia, que pode incluir quiches e saladas, é biológico”, frisa.
A filosofia ecológica do Biomercardo estende-se também à própria construção do espaço onde os donos optaram por usar apenas madeira reciclada e lâmpadas LED de baixo consumo na iluminação do supermercado. Localizado na zona do Saldanha, outros dos pontos de diferenciação do Biomercado passa pelo serviço de entrega ao domicílio na zona da Grande Lisboa. “O cliente tem duas opções: ou faz as encomendas por telefone ou então vem à loja, coloca tudo o que pretende no carrinho que depois nós levamos a casa.”
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