Fernando Correia, dirigente do sindicato, estimou à Lusa que o acordo abrangerá, por isso, dez mil enfermeiros, e não os 11 mil apontados pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo.

Numa carta dirigida hoje à Lusa, o SIPE e uma outra estrutura, o Sindicato dos Enfermeiros, referem que os "efeitos do acordo", subscrito por ambos, "só se produzem nos associados dos sindicatos subscritores", pelo que se os enfermeiros "não forem sindicalizados, o efeito dos 11.000 pode não ser atingido".

Na terça-feira, no Porto, o ministro da Saúde disse que o acordo alcançado implicará a revisão, a partir de novembro, dos vencimentos de 11 mil enfermeiros, representando um custo de cerca de 11 milhões de euros.

A medida, que prevê a equiparação dos salários dos enfermeiros com contrato individual de trabalho aos que estão em funções públicas, levou uma outra estrutura, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, a desconvocar seis greves.