A presidente do congresso, Maria da Luz Brazão, explicou que este tema retrata bem o que foi selecionado para apresentar aos congressistas, os quais podem esperar um “congresso cheio de vida, iniciativa, motivação e dinamismo, que pretende levá-los a percorrer todo o país de lés-a-lés e retratar as diferentes realidades encontradas nos mais diversos serviços de urgência portugueses, desde centrais a periféricos. Pretendemos revisitar o passado, olhar o presente e pensar o futuro das urgências em Portugal, aprendendo com os erros e tentando encontrar soluções e formas de as colocar em prática”.
Antes do congresso principal estão planeados três cursos pré-congresso para proporcionar formação de qualidade: Point-of-Care Ultrasound (POCUS), que abordará o uso correto da ultrassonografia à cabeceira do paciente, destacando a sua importância na abordagem de pacientes urgentes e emergentes; Curso Básico de Medicina Intensiva (CbaMI), que visa treinar a deteção precoce de pacientes críticos e a abordagem adequada de diversas situações emergentes; e Ventilação Não Invasiva (VNI), que oferecerá treino em ventilação não invasiva, uma abordagem que, quando apropriada, pode evitar a ventilação invasiva com intubação endotraqueal.
Na abertura do congresso foram selecionados dois encontros com especialistas. O primeiro abordará desafios clínicos, como doenças pulmonares, patologia endocrinológica e doenças hepáticas. O segundo encontro focar-se-á em otimizar o fluxo de pacientes nas urgências, lidando com hiperutilizadores dos serviços de urgência e cuidando de pacientes frágeis.
Quando questionada sobre o impacto do congresso, Maria da Luz Brazão expressou: “Espero que dos trabalhos que vão decorrer neste congresso, surjam soluções para as urgências e acima de tudo formas de colocá-las no terreno. Para isso é fundamental que a tutela esteja atenta a este congresso, que junta internistas de todo o país interessados nesta matéria, alguns dos quais intervenientes já de longa data e que veem as soluções encontradas e pertinentes ficarem esquecidas por quem tem o poder de mudar.”
“Junte-se a nós neste evento que pretende substituir os problemas por soluções e agilizar formas de as colocar em prática. Todos juntos, podemos pensar melhor as urgências em Portugal”, concluiu.
O 8.º Congresso Nacional de Urgência promete ser uma oportunidade única para a comunidade médica e outros interessados colaborarem na melhoria dos serviços de urgência em Portugal. Este evento representa um passo importante na busca por soluções práticas para desafios prementes na área da saúde.
Inscrições aqui – https://www.spmi.pt/8o-congresso-nacional-de-urgencia/
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