As ervas afrodisíacas são plantas com um aroma intenso e penetrante, cujas características picantes e estimulantes, produzem uma sensação, diferente mas agradável, de euforia que estimula a líbido. Pela sua componente afrodisíaca, foram proibidas no passado.
Hoje em dia, a sua utilização é comum e essencial para a cozinha de todas as regiões do mundo e as suas propriedades afrodisíacas, muitas por sugestão, já não assustam mas até agradam. No campo ou num jardim perfumam o ar com os seus aromas profundos. Adicionadas aos cozinhados e saladas, ativam o sabor dos ingredientes e tornam os pratos mais interessantes e exóticos. Em chás, infusões, banhos e óleos, as suas propriedades terapêuticas e estimulantes proporcionam uma sensação de bem-estar físico.
Açafrão - Especiaria estimulante, utilizada em pó, de cor amarela ou vermelha. Na Ásia, é utilizada para tingir tecidos. Adiciona-se ao arroz e ao marisco para dar cor e proporcionar um sabor delicioso aos alimentos.
Alfazema – Planta de aroma muito agradável, afrodisíaca, cujas sementes são utilizadas para perfumes e sabonetes. As sementes adicionadas à sopa realçam o seu sabor, mas devem ser retiradas antes de servir.
Anis – Tem um sabor forte e interessante. Quem não gosta, não gosta mesmo. As sementes são utilizadas para xaropes, bolos e licores. O licor de anis era utilizado para estimular sexualmente.
Baunilha – O extrato de baunilha serve para bolos, gelados, café e chocolate. Tem um sabor e cheiro doce e quente e há quem goste de perfumar o corpo ou a roupa com a sua essência.
Canela – Ligeiramente picante e agradável, a canela é utilizada em pó ou em pau para doces, cafés, chás e no caril. Chá de canela é bom para as dores de menstruação.
Cravinho – Especiaria perfumada e picante que alivia a dor; é utilizada na Ásia e América do Sul para dar um toque mais exótico aos cozinhados.
Gengibre – Raiz de sabor forte e perfumado, com características que estimulam a líbido. Pode ser consumida, em pó, nos bolos e cozinhados exóticos. Em chá ou mesmo fresco, como na cozinha japonesa, serve-se como digestivo.
Hortelã – Planta silvestre de sabor fresco a menta, ideal para bebidas e chás e para temperar carnes e sopas. Nalguns países árabes e do Norte de África, serve-se num chá açucarado. Na idade média servia para estimular cavalos.
Louro – Uma ou duas folhas acrescenta um sabor mais interessante aos pratos de carne, em particular borrego. Para os romanos, o louro era considerado um símbolo de virilidade e os soldados usavam-no em coroas.
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Manjericão – Com um aroma suave e delicioso, as suas folhas podem ser utilizadas em saladas, especialmente com tomate. Segundo cultos muito antigos, esta erva estava associada à paixão e à fertilidade, e ainda hoje em Portugal existe a tradição das raparigas solteiras porem um manjerico (que tem folhas mais pequenas) à janela no dia de Santo António.
Orégão – Perfumado e intenso, é um ingrediente essencial na cozinha mediterrânica pois intensifica o sabor de carnes e legumes. Tem características sensuais especialmente quando misturada com a água do banho.
Pimenta – Estimulante natural, que aquece e provoca ligeira euforia. Acrescenta sabor e picante a quase todos os pratos e quando cheirado dá comichão no nariz e vontade de espirrar.
Salsa – Fresca no sabor e cheiro, pode-se comer fresca ou adicionar a cozinhados de carnes ou alguns legumes juntamente com alho. Combina muito bem com cogumelos. Tem umas folhas suaves que são ideais para cócegas e carícias. Antigamente era associada a bruxarias.
Salva – As folhas são utilizadas para temperar carnes de sabor forte. Fresca ou seca, tem um cheiro e sabor intenso e interessante. Na Grécia antiga acreditavam que o chá de salva aumentava a fertilidade. As suas folhas secas penduradas afastam insetos.
Tomilho – Considerado um tempero ideal para carnes e para o azeite. Tem um aroma fresco e estimulante mas é ligeiramente amargo de sabor. Também se pode beber em chá, sendo benéfico para a tosse.
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