O stress tem duas vertentes que muitas vezes não são diferenciadas:
. O stress emocional, que se carateriza como a exposição a situações de crise / problemas laborais ou pessoais, que provocam uma resposta fisiológica - como o aumento da pressão arterial, o aumento da frequência cardíaca, complicações intestinais, problemas cutâneos, distúrbios de sono, etc - e que a longo termo irá diminuir a qualidade de vida e a saúde do individuo.
. O segundo tipo de stress é o oxidativo, ou seja, o organismo quando exposto a determinados elementos - como por exemplo os radicais livres que se encontram no ar que respiramos e em alguns alimentos - envelhece de forma mais rápida do que é suposto, trazendo como consequência doenças crónicas.
Assim para prevenir o stress a nossa dieta alimentar pode, e deve, contemplar alimentos para os dois tipos de stress referidos.
Quanto ao stress emocional é importante referir que a alimentação pode ter um papel extremamente importante, para tal consuma alimentos que induzam o bem estar. Para que este efeito aconteça os alimentos referidos devem ser ricos em Triptofano (aminoácido precursor de neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem estar), como por exemplo grão de bico, a aveia, a banana, espinafre, alface, rúcula, agrião, arroz integral, citrinos, frutos secos, ovos e carne de frango. Estes alimentos provocam sensação de bem estar o que irá certamente prevenir os efeitos nocivos do stress emocional.
No que diz respeito ao combate ao stress oxidativo o consumo de alimentos ricos em antioxidantes é a chave. Quando consumidos, os antioxidantes vão inviabilizar a ação que os radicais livres têm nas nossas células, ação essa que iria envelhecer os nossos tecidos e torná-los suscetíveis a problemas como a celulite, doenças crónicas como Alzheimer, doença cardiovascular. Embora existam no mercado muitos alimentos que naturalmente não têm antioxidantes e são suplementados, como por exemplo os alimentos que naturalmente já são ricos nestes compostos: citrinos, frutos vermelhos, abóbora, beterraba, brócolos, cenoura, couve, ervilha, frutos secas, cereais integrais, cebola, chá verde, maçã, nozes, soja, tomate, uva roxa e vinho tinto.
Para que se consiga seguir uma dieta anti-stress é importante que os alimentos referidos anteriormente sejam incorporados na dieta normal do indivíduo, e não que sejam tomados de forma suplementar aos seus hábitos de consumo normais. Uma alimentação variada, completa e equilibrada é, sem dúvida, a chave do sucesso para atingir a plenitude da saúde.
Miguel Godinho
Nutricionista Holmes Place 5 Outubro
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