É fácil confundir ansiedade com depressão. Existem situações, no âmbito das perturbações mentais, em que ambas se parecem sobrepor ou até mesmo coexistir. Noutros casos, uma pode ser produto de outra - muitas vezes a depressão surge de casos graves de ansiedade crónica. Ainda assim, são problemas de saúde mental diferentes. O diagnóstico correto é essencial de forma a poder proceder-se ao tratamento e à recuperação adequada.

Peça ajuda

Se tem sintomas de depressão ou tem pensamentos de suicídio, utilize o Serviço de Aconselhamento Psicológico, integrado na linha telefónica do SNS 24, através do 808 24 24 24.

Pode ainda recorrer às linhas de apoio em baixo

SOS VOZ AMIGA

Horário: Diariamente das 15:30 às 00:30
Contacto Telefónico: 213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660

CONVERSA AMIGA

Horário: 15:00 – 22:00
Contacto Telefónico: 808 237 327 | 210 027 159

VOZES AMIGAS DE ESPERANÇA DE PORTUGAL

Horário: 16:00 – 22:00
Contacto Telefónico: 222 030 707

TELEFONE DA AMIZADE  

Horário: 16:00 – 23:00
Contacto Telefónico: 222 080 707

VOZ DE APOIO

Horário: 21:00 – 24:00
Contacto Telefónico: 225 506 070
Email: sos@vozdeapoio.pt

O que é a ansiedade?

A ansiedade pode manifestar-se através de sintomas físicos e psicológicos. É normalmente caracterizada por uma preocupação excessiva face a uma situação futura. Não se vive bem o presente, sempre com inquietação pelo futuro. Quando controlada, é uma reação natural do organismo a possíveis ameaças, que permite que nos mantenhamos alerta para qualquer perigo que possa surgir.

No entanto, por vezes a ansiedade apresenta-se de forma intensa, prolongada e sem causa aparente. Nestes casos, as pessoas tendem a isolar-se e a evitar quaisquer situações que considerem perigosas, mesmo quando não o são.

A ansiedade pode ser generalizada ou manifestar-se em situações específicas, como:

  • Ataques de pânico
  • Perturbações obsessivo-compulsivas
  • Agorafobia
  • Ansiedade social
  • Stress pós-traumático

E o que é a depressão?

A tristeza, tal como a ansiedade, é uma reação natural a certas experiências, tendendo a ser ultrapassada após um determinado período de tempo. O sentimento de tristeza pode, contudo, prolongar-se mais tempo do que o habitual, tornando-se um problema crónico e incapacitante que afeta as várias esferas da vida da pessoa que dela sofre.

Diferente de preocupação ou receio de situações futuras, a depressão é caracterizada por este sentimento de tristeza crónica. Existem vários fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento:

  • Predisposição familiar
  • Acontecimentos desagradáveis ou traumáticos (situações de perda, separação, luto ou tragédia)
  • Personalidades mais introvertidas

As mulheres, assim como os indivíduos com excesso de peso, baixa autoestima, vítimas de violência ou de outros acontecimentos perturbadores, têm também uma maior predisposição para desenvolver depressão. No entanto, esta também pode surgir sem motivo aparente ou no decorrer de um problema prévio de ansiedade.

Sinais de alarme

Tanto a ansiedade como a depressão apresentam vários sintomas a nível físico e psicológico. No entanto, por serem doenças do foro psiquiátrico e se desenvolverem de uma forma gradual, podem ser de difícil diagnóstico.

Algumas manifestações possíveis de ansiedade:

  • Sensação injustificada de medo ou pânico
  • Problemas de concentração
  • Irritabilidade
  • Insónias
  • Dificuldade em respirar
  • Palpitações
  • Boca seca
  • Náuseas
  • Tensão muscular
  • Tonturas

A depressão, por sua vez, tende a provocar menos sintomas físicos. Eis alguns dos clássicos sinais de depressão:

  • Sensação persistente de tristeza
  • Menor interesse por atividades do quotidiano, mesmo que antes fossem prazerosas
  • Sensação de culpa ou falta de esperança para o futuro
  • Fadiga crónica
  • Insónias ou hipersónia (dormir em demasia)
  • Variações abruptas de peso
  • Alterações ao nível da cognição (memória, concentração e raciocínio)
  • Diminuição da autoestima e da autoconfiança

Atenção! Tanto a ansiedade como a depressão podem fragilizar e afetar severamente a qualidade de vida. Caso reconheça em si ou em alguém que lhe seja próximo alguns dos sintomas mencionados, procure ajuda.

Um artigo da psicóloga clínica Marisa Marques.

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