Depois de jogarmos ao Vintage de uma coisa temos a certeza: Quem sonhou ser proprietário de uma quinta à beira Douro, plantar vinha, produzir e vender vinho tem, pelo menos, sobre a mesa a possibilidade de concretizar parte do intento. Este é o primeiro jogo de tabuleiro nacional em torno da mais antiga Região Demarcada do mundo, o Douro, e o seu produto de maior exportação: o Vinho do Porto.

Dentro da caixa há barcos rabelos, fichas, cartões, cartas e um enorme tabuleiro de dupla face rico em pormenores. É sobre este pequeno mundo, recriando as voltas e socalcos do Douro, que se desenvolve toda a ação. Um desafio que pode envolver simultaneamente até quatro jogadores, com mais de 10 anos.

O objetivo é possuir ou comprar quintas, plantá-las, vindimar vinho, transportar o vinho para as caves em Vila Nova de Gaia, envelhecer e, finalmente, vender. Caso para dizer que o jogo imita a realidade.

Posto isto, no final da “peleja”, o jogador que conseguir manter um fluxo constante de produção, transporte, envelhecimento, venda, cada vez com maior quantidade e qualidade, ganhará o jogo.

Um jogo com forte caráter lúdico. Depois de abrirem a caixa, os iniciados nestas coisas dos vinhos, por certo não continuarão a dizer que um Vinho do Porto “Vintage” tem 20 anos. Antes sim, foi produzido num ano em que as vindimas foram de excecional qualidade. Apenas um exemplo.

Vintage foi concebido por Gil d´Orey fundador da Mesa Boardgames, empresa que visa “criar e divulgar jogos de tabuleiro de grande qualidade para crianças e adultos, e através dos quais as pessoas se divirtam aprendendo”.

O jogo que chega às lojas a um preço em torno dos 40,00 euros, desdobra-se numa versão simples (1 hora) e versão normal (2 horas).

Na sua página, a Mesa Boardgames disponibiliza as Regras do Jogo.