Segundo este Semanário, Ana Maria Albuquerque, uma jurista a residir no Algarve, iniciou uma série de contactos com as várias autarquias da região há quatro anos, com o objectivo de classificar algumas delas como Slow Cities (cidades lentas). Ou seja, cidades com qualidade de vida, onde se come bem, há bons transportes, espaços verdes e património preservado. As quatro cidades algarvias foram visitadas por uma delegação italiana, onde está sedeado o movimento internacional, e passaram na avaliação. A responsável considera que Setúbal e Porto Santo podem ser as próximas cidades portuguesas e integrar a rede.
As Slow Cities fazem parte de um movimento mais abrangente, onde se insere o Slow Food, e que defende o regresso à terra, a preservação das tradições locais, a tranquilidade e a qualidade gastronómica. Estes critérios são condição para que alguns locais sejam mais procurados não só para viver, como por turistas que procuram autenticidade e qualidade nos seus destinos de viagem.
Slow Algarve atrai gastrónomos
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Lagos, São Brás de Alportel, Silves e Tavira já fazem oficialmente parte do movimento slow cities, avança o jornal Barlavento.
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