O Pastel de Feijão, um doce tradicional de Torres Vedras que remonta ao século XIX, mereceu uma nova abordagem a partir de 2009 pela mão do chefe António Amorim. Quem visitava o restaurante A, em Torres Vedras tinha a oportunidade degustar este doce estaladiço e cremoso. Em pouco tempo o pastel, versão século XXI, tornava-se um sucesso gastronómico.
Um petisco de tal ordem apreciado que António Amorim quer manter a receita secreta. Certo é mesmo o ingrediente base, o feijão branco, uma leguminosa que esquecemos quão boa é, e como enriquece com o sabor e textura receitas doces. Acresce na confeção deste pastel a amêndoa, o ovo e a garantia de não levar farinha.
Quem quiser tirar as medidas a este pastel e procurar descobrir-lhe os restantes ingredientes pode fazê-lo em Lisboa, na recentemente inaugurada Fábrica do Pastel de Feijão, um espaço acolhedor, na Rua dos Remédios, porta número 33, no bairro típico de Alfama.
Por 2,50 euros a unidade (ou em caixas e quatro – 10,00 euros - e seis pastéis – 12,00 euros), sabemos que estamos a provar um doce que conquistou o primeiro lugar no concurso do Pastel de Feijão de Torres Vedras.
Uma nota, quando visitar a Fábrica não olhe apenas para os tentadores pastéis. Atente no candeeiro e perceba como os pormenores podem fazer a diferença.
António Amorim é chefe executivo nos restaurantes Pão Mesa e El Clandestino, no Príncipe Real e no Mundet, no Seixal.
A Fábrica do Pastel de Feijão abre diariamente entre as 09h00 às 20h00.
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