Num mundo que enfrenta os desafios de alimentar dentro de três décadas mais de nove mil milhões de seres humanos, há que enfrentar o desafio de redescobrir dietas com um impacto sustentável nos ecossistemas e ambientes. A Dieta Mediterrânica, associada a um estilo de vida secular, em diversos países do sul da Europa e Norte de África, é por demais referida como um caminho sustentável para os territórios e seus habitantes.
Neste âmbito e com o intuito de promover este estilo de vida e dieta alimentar, realizou-se, já este outubro, a reunião com a recentemente criada Rede de Instituições de Ensino Superior para Salvaguarda da Dieta Mediterrânica (RIESDM).
O encontro na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE), visou preparar os trabalhos para a coordenação e articulação entre as Instituições do Ensino Superior no que respeita à partilha de boas práticas no âmbito da salvaguarda da Dieta Mediterrânica.
A reunião que visou construir o plano de atividades 2019/2020, contou com a presença de representantes das instituições do ensino superior que integram a Rede (lista no final do artigo). Momento para o arranque dos trabalhos entre os grupos das diferentes áreas temáticas sobre as quais incidirão as ações da Rede: Produção, transformação e comercialização sustentável de alimentos, saúde, alimentação e nutrição, gastronomia e património alimentar, cultura e estilo de vida saudável e território e desenvolvimento sustentável.
Um encontro que visou, ainda, a “criação de uma estratégia para a investigação, inovação e intervenção a nível regional, nacional e internacional, contribuindo para a afirmação de Portugal como uma referência neste âmbito”, sublinha a entidade em comunicado.
Como forma de tornar práticos os princípios preconizados nesta Rede, o encontro foi precedido de um almoço mediterrânico, entregue aos chefes de cozinha Anna Lins, Luís Castelo e André Gerardo, contando ainda com a colaboração de ex-alunos da ESHTE. À mesa, foram protagonistas os alimentos de origem vegetal, azeite e pescado, não descurando outra característica deste padrão alimentar, a convivialidade e o prazer da partilha.
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