Em 2008 nascia à beira Tejo o restaurante Ibo. Casa que, na época, desde logo se assumiu como o primeiro restaurante de comida portuguesa com influências moçambicanas. Contava, e conta, a proximidade emocional àquele país africano de João Pedro Pedrosa, um dos proprietários deste espaço no Cais do Sodré e, também, obreiro das sucessivas cartas de sabores luso-moçambicanos. Um trabalho de assinatura e evolutivo com já perto de 11 anos. Isto numa casa batizada com nome de ilha moçambicana.
Para este inverno a carta do Ibo tem novidades quentes e frias. A nova estação do ano pede algum aconchego à mesa e João Pedrosa concebeu um elenco de propostas que também contemplam pratos de conforto. Isto sem esquecer os clássicos da casa, como o Caril de caranguejo ou o Chacuti de cabrito, que mantêm lugar cativo na carta.
“Temos clientes que não nos deixam tirar certos pratos, que já se tornaram de tal forma a ‘cara’ do Ibo, que se tornaram parte da família. Mesmo assim, há sempre espaço para novas criações e novos sabores”, afirma João Pedrosa.
Entre as novidades, as Vieiras em beurreblanc de lima e tártaro de maçã, o Ceviche de peixe branco em lima, limão e coentros. Do mar, chega mais um sabor de Moçambique, o Lombo de garoupa em molho de curcuma e coentros com arroz basmati ou o Arroz de garoupa com amêijoas e coentros.
Mais assentes na terra, as novidades dos pratos de carne do Ibo recaem no Rib-eye maturado com legumes assados e puré de batata trufado e a Costeleta Tomahawk maturada com migas de cogumelos e espinafres.
De sobremesa há um novo Carpaccio de ananás com mel e lima.
João Pedro Pedrosa, de 40 anos, vindo da área da gestão, cresceu numa família em que todos cozinham. Procurou algumas formações na área e em 2005 abriu o primeiro restaurante no Algarve, onde esteve durante três anos.
No verão de 2008 regressa a Lisboa para abrir o atual Ibo.
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