Por terras da Sertã não soa estranho o casamento da mesa regional com uma especialidade daquele concelho do distrito de Castelo Branco. Trata-se do Maranho, prato à base da carne de cabra, com presunto, chouriço, hortelã, arroz sal e vinho branco, e do Bucho (de porco) recheado à moda da Sertã, lombo de suíno, galinha, presunto, ovos, chouriço magro, pão caseiro e vinho branco.
Este mesmo maranho vai dar mote a um festival, com entrada livre, na Alameda da Carvalha, entre 18 e 21 de julho, numa mostra e prova onde não vão faltar nomes da nossa cozinha em apresentações culinárias. Entre as confirmações, a da Tia Cátia e a do chefe de cozinha Joe Best, a 19 e 20, respetivamente.
Uma iniciativa que não dispensará a componente musical com os D.A.M.A (18 de julho), Bárbara Bandeira e Aurea (19 de julho), Blaya (20 de julho) e Amor Eletro, no domingo (21 de julho). Ainda nas atividades paralelas ao festival, destaque para a corrida e para a rota do Maranho.
O Maranho é uma iguaria que terá aparecido há mais de 200 anos, por alturas das Invasões Francesas. Ganhou fama, sobretudo durante o século XX, e era um prato habitual nos dias de festa, fosse a família pobre ou rica. Hoje em dia, é possível encontrar este prato diariamente nos restaurantes de toda a região.
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