Lavradores de Feitoria tinto 2017, um ganhador internacional a preço convidativo
Já este 2019, o vinho duriense Lavradores de Feitoria tinto 2017 foi um dos néctares destacados na 36º edição do International Wine Challenge, com 90 pontos e medalha de prata. Neste desafio internacional participaram 212 especialistas em vinho de 23 países. Recorde-se que não é a primeira vez que este vinho sobe ao palco nesta competição: em 2014 foi a vez da colheita de 2012.
Feito a partir de uvas das castas autóctones Touriga Franca (30%), Tinta Roriz (30%), Touriga Nacional (10%) e Tinta Barroca (10%), provenientes de vinhas com idades entre os 25 e os 30 anos.
Um vinho que apresenta uma cor vermelho-vivo, brilhante. No nariz revela-se extremamente frutado, com destaque para a ameixa preta e a cereja maduras, características indissociáveis da tipicidade dos vinhos produzidos da região duriense. Na boca, é fresco e frutado, com taninos são suaves e elegantes. É aveludado e denota uma acidez equilibrada. O final deste tinto da colheita de 2017 é longo e muito saboroso. Harmoniza com queijos e pratos de caça, além de ser a companhia perfeita num momento a solo.
Um vinho que, no que toca ao preço, surge com um valor recomendado de 4,40 euros.
Vinhos Conceito: Muito Douro nestes vinhos assinados por Rita Marques
A Conceito Vinhos, empresa familiar liderada pela enóloga Rita Marques, apresentou em fevereiro as novas colheitas da sua principal referência, os Conceito Tinto 2015 e Conceito Branco 2016.
“É na natureza que estes vinhos se começam a desenhar, ouvindo-se sempre, em primeiro lugar, o que a vinha tem a dizer. O objetivo é criar vinhos autênticos e com alma, que levem consigo a filosofia de um projeto vínico que se envolve com a comunidade local e que balanceia o experimentalismo com a tradição”, lemos no comunicado que acompanha o lançamento.
O Conceito Tinto 2015, lançado todos os anos desde 2005, tem origem em vinhas muito velhas com uma vasta variedade de castas, onde se destacam a Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Tinta Amarela e Rufete. Define-se como um “Douro clássico” com grande poder de sedução, muita precisão na definição aromática e uma frescura natural fora do comum.
Pronto a beber, melhora em garrafa com os anos, prevendo-se uma longevidade de pelo menos 15 anos. Acompanha assados no forno e cortes nobres de carne. Provém de uma vindima histórica para toda a região duriense, valendo-lhe a atribuição de 95 pontos na escala do crítico de vinho Robert Parker.
Um néctar que chega ao consumidor com o preço aconselhado de 29,90 euros.
Já a nova colheita do Conceito Branco 2016 é feito à base de uma mistura de dez castas tradicionais, incluindo Rabigato, Códega de Larinho, Códega, Gouveio, Donzelinho Branco, Folgosão e Arinto, plantadas numa vinha muito velha, pré-filoxérica, num planalto granítico a 600 metros de altitude. Após um estágio de dez meses em barricas de carvalho francês, com bâtonnage regular, o resultado é um vinho rico e concentrado. Evolui em garrafa durante pelo menos dez anos e é ideal para peixes e mariscos em confeção delicada. Obteve também 95 pontos na escala de Robert Parker e 92 na Wine Spectator.
Um néctar que chega ao consumidor com o preço aconselhado de 29,90 euros.
Gáudio Reserva 2015, um tinto de perfil marcadamente alentejano
A Ribafreixo Wines lançou recentemente mais uma colheita de Gáudio Reserva, depois da premiada colheita de 2014 ter esgotado por completo - 92 pontos na Wine Enthusiast, Medalha de Ouro na Berliner Wein Trophy e China Wine Awards foram alguns dos reconhecimentos alcançados na colheita anterior.
Gáudio Reserva é um blend de Alicante Bouschet (80%) e Touriga Nacional (20%), castas tipicamente alentejanas, com fermentação exclusiva em balseiros de carvalho francês, que após um estágio de 13 meses em barricas novas de carvalho francês da marca Seguin Moreau, repousou, no mínimo, por mais 16 meses em garrafa.
O seu estágio prolongado reflete-se num vinho com um grande potencial de envelhecimento em garrafa e com bastante equilíbrio. Os aromas a especiarias e fruta negra em compota, assim como, tosta suave e algumas nuances de baunilha aliam-se ao palato, já bastante definido com taninos sedosos e bastante presentes. O resultado é um vinho robusto, marcante e bastante gastronómico.
O vinho chega ao consumidor com o preço recomendado de 21,80 euros.
Marquês de Borba Branco, um brinde à frescura
Marquês de Borba Branco é um vinho produzido no coração do Alentejo cuja colheita 2018 chega neste primeiro trimestre de 2019 à casa dos portugueses. As uvas são as protagonistas desta história que já conta com duas décadas de grandes colheitas.
Um néctar produzido a partir das castas Arinto, Antão Vaz e Viognier, com aroma intenso, cítrico e mineral, mantém a frescura e a acidez bem integradas que conferem uma excelente estrutura a um vinho com um final longo.
Com a assinatura de João Portugal Ramos, o vinho Marquês de Borba Branco 2018 deve ser servido bem fresco para tirar partido de todas as suas características. Há que lhe tirar proveito em pratos de peixe, saladas ou refeições vegetarianas.
Um vinho com um preço recomendado junto do consumidor de 5,99 euros.
Duriense Pôpa TF estreia-se com a colheita de 2016
O trabalho efetuado nos vinhedos da Quinta do Pôpa está a dar frutos. Desta vez, os irmãos Stéphane e Vanessa Ferreira, aka Netos do Pôpa, lançam uma nova referência, um tinto 100% feito a partir de Touriga Franca, a casta autóctone mais plantada no Douro, a ocupar cerca de um quinto do encepamento total da região.
O Pôpa TF vem juntar-se aos Pôpa VV (Vinhas Velhas), Pôpa TN (Touriga Nacional) e Pôpa TR (Tinta Roriz), todos eles “vinhos de parcela”. Um vinho que se estreia na colheita de 2016, com uvas provenientes de uma parcela de vinha plantada em 2003, em solo xistoso e exposição norte, a uma altitude de 80 e 110 metros, na encosta da propriedade duriense, localizada junto à EN 222, em Adorigo, no concelho de Tabuaço.
O Pôpa TF tinto 2016 é um tinto vermelho rubi. No aroma revela-se a concentração na fruta madura preta, como cereja e a ameixa, e um leve toque de flores de bosque e fruta silvestre, como framboesa e mirtilo. Já no palato, mostra uma consistência e expressividade dos taninos e da acidez, desde a entrada até ao final de boca; no centro de boca é concentrado e com boa estrutura. O final é marcado pela presença de taninos suaves e redondos, dando-lhe longevidade.
Desde 2013, com a chegada do enólogo João Menezes à Quinta do Pôpa, a família tem apostado numa análise mais minuciosa da vinha, refletida na microvinificação de castas, provenientes de parcelas identificadas como “prodígio”. Um trabalho que permitiu destacar a Touriga Franca em questão, fazendo-a “saltar da vinha para o copo”, em jeito de monocasta.
Depois da vindima manual, a uva foi desengaçada e submetida a pisa a pé, em lagar. Aqui ocorreu a fermentação alcoólica na totalidade, com controlo das diferentes fases da temperatura. A fermentação maloláctica ocorreu, por sua vez, em barricas usadas de 225 litros. Seguiu-se o estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês.
Este vinho chega ao consumidor com o preço aconselhado de 23,50 euros.
Ervideira lança Conde D’Ervideira – 2 Barricas, um vinho em edição ultralimitada de 300 garrafas
A Ervideira, produtora vitivinícola do Alentejo, acaba de lançar o Conde D’Ervideira – 2 Barricas, o vinho mais luxuoso da sua gama premium. A Ervideira disponibilizará apenas 300 garrafas, um terço das quais já foi vendido. Trata-se de um néctar que é o fruto de um sonho existente no produtor alentejano há já vários anos. A sua produção passou por reunir, nas duas melhores barricas de carvalho Francês de 225 litros, a quantidade mínima suficiente de vinho para conseguir uma produção “verdadeiramente excecional”, de acordo com o produtor.
A Ervideira faz acompanhar cada garrafa numerada, de uma caixa também esta numerada, feita de madeira de Nogueira e Carvalho, fabricada em Portugal, exclusivamente para o Conde D’Ervideira – 2 Barricas.
O segredo deste novo vinho reside nas castas escolhidas pela produtora, que a mesma prefere manter em sigilo. “Não queremos para já revelar as castas que utilizámos, pois queremos que o consumidor reconheça e aprecie a qualidade e unicidade deste vinho pela diferenciação das barricas que utilizámos, e não pelas castas. O segredo está aí mesmo”, acrescenta Duarte Leal da Costa, responsável pela Ervideira.
O Conde D’Ervideira 2 Barricas chega ao mercado, com um preço de 450,00 a 550,00 euros.
A singularidade de José de Sousa 2016, um vinho de antigas técnicas
José de Sousa 2016, da José Maria da Fonseca, é um néctar produzido com base nas técnicas mais tradicionais e antigas que existem na produção de vinhos, tais como a utilização da talha na fermentação das uvas e a uva pisada a pé. Este tinto aromático consiste numa mistura de três castas: a Grand Noir, a Trincadeira e a Aragonês. Com uma cor viva e acentuada, este é um vinho frutado, que mistura vários tipos de aromas.
“A variedade de aromas que estão presentes neste vinho, tornam-no singular”, sublinha o produtor. As notas de tâmaras, chocolate e baunilha, chegam-nos aliadas ao estágio de nove semanas em casco francês e americano.
Este vinho ficou no 11.º lugar do Top 100 da Wine Enthusiast, com 93 pontos.
Uma referência que chega ao mercado com o preço aconselhado de 8,99 euros.
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