Em comunicado, a ASAE revela que, através da sua Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal, tem vindo a fazer investigações durante este ano, estando atenta à autenticidade de garrafas de vinho ‘Barca Velha’ e ‘Pêra Manca’ que se encontram em comércio e circulação no mercado nacional.

O organismo detetou várias garrafas destes vinhos ‘premium’ portugueses falsificados, sendo vendidos como autênticos em vários locais, como leilões online, ofertas diretas online e ainda em garrafeiras, em Lisboa e Leiria.

As investigações detetaram falsificações de ‘Barca Velha’ dos anos 2000 e de 2004, cujo valor médio de venda no mercado é de 600 euros a unidade, bem como colheitas mais antigas de 1981 e 1985, com valor médio de venda no mercado de 400 euros a unidade que, pelo decurso do tempo, armazenamento e a espectável degradação dos rótulos, dificultam a distinção para o consumidor, entre garrafas genuínas e falsificadas, num total de 16 garrafas.

Em relação às duas garrafas de ‘Pêra Manca’, estas diziam respeito ao ano de 2008.

No total, as garrafas poderiam valer cerca de €10.000 no mercado de vinhos.

Segundo a ASAE foram já foram identificados vários suspeitos, entre vendedores e fornecedores.

A ASAE adverte que, pelo valor unitário destes produtos e pelo aumento da sua exposição às falsificações, face à procura crescente, os consumidores devem reduzir os riscos nas suas compras, solicitando, por exemplo, a consulta da respetiva fatura de aquisição (para averiguar a sua proveniência) e aumentando a precaução nas compras online.