“Usamos a técnica original ancestral com alguns detalhes na confeção que vão permanecer em segredo”, adianta Rui Sanches, CEO da Plateform, grupo da restauração responsável pela criação de raiz da Castro - Atelier de Pastéis de Nata.
O pastel de nata, de acordo com a mesma fonte, "é fiel à receita secular, feito a preceito. Por exemplo, o creme é maturado por 24 horas antes de rechear as formas de massa folhada".
O pastel é servido relativamente queimado no topo e a primeira dentada é sonora.
Toda a ação da Castro acontece num espaço aberto e à vista de todos, no número 27, da Rua Mouzinho da Silveira, onde os pastéis são preparados fase a fase, até terminarem na vitrina à entrada da loja. A supervisionar todos esses momentos está Daniel Seixas, chef-artesão, que aprimorou a receita original.
As louças foram criadas em parceria com a Vista Alegre, numa coleção que revive os clássicos desta casa. As do Castro têm um rebordo dourado a que se junta uma fina lista azul escura.
Com origens conventuais, remontando ao século XVI, o tão português pastel de nata tem nos últimos anos ganho novo ímpeto. A receita original, uma massa de farinha folhada em forma de pequena tigela contendo um creme de gemas e natas, viu-se reinventada e tem assumido protagonismos, por exemplo, em
como o "O Melhor Pastel de Nata da Região de Lisboa", já com dez edições.
Nas palavras do gastrónomo Virgílio Gomes, encontramos a fórmula para o pastel de nata irrepreensível: “O aspeto tem de ser apetecível e bronzeado, sem estar queimado ou esmorecido. Há que haver o equilíbrio entre a massa, que deve ser bastante quebrada e o creme, que deve ´escorrer` do pastel, sem ter gostos excessivos a canela, limão, baunilha, ou outras essências”.
Na Casto, o pastel de nata orça 1,00 euros a unidade. Uma caixa com seis pastéis fica nos 6,00 euros.
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