Em essência nada difere das tão bem conhecidas máquinas de venda que encontramos nos espaços públicos. O cliente insere a moeda, seleciona o produto que é, de imediato, fornecido. As diferenças começam na forma do aparelho, uma enorme lata de conserva. Dentro, não há chocolates, água engarrafada ou snacks calóricos. Antes conservas, todas de marcas portuguesas, numa seleção eclética, para diferentes gostos e com preços que variam entre o euro e os três euros. A primeira máquina de vending de conservas nacionais foi instalada este mês de dezembro na capital na Loja das Conservas, na Rua do Arsenal, nº 130.
No interior da máquina encontramos conservas de 18 empresas nacionais, entre elas, a Ramirez, Bom Petisco, Luças, Santa Catarina e Briosa. Em termos de produto não falta a incontornável sardinha (em diferentes preparações), assim como o atum, o bacalhau, a lula, o mexilhão, a enguia e a cavala.
A máquina, uma iniciativa da Associação Nacional da Indústria de Conservas de Peixe, estará disponível para instalação em empresas com mais de 300 trabalhadores. O equipamento pode ser adaptado à imagem de cada corporação, na cor e até no tamanho. O utilizador não terá de se preocupar com talheres. Estes são disponibilizados no final da transação, assim como várias tostas, numa parceria estabelecida com o “Pão do Rogil”.
Em 2015 a loja das conservas, espaço que congrega a maioria das principais marcas do sector (membros da Associação Nacional da Indústria de Conservas de Peixe), vendeu perto de 250 mil latas.
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