Em Amarante finalizam-se os preparativos para a festa que vai animar o concelho no  âmbito de mais um fim de semana gastronómicos do Turismo do Porto e Norte de Portugal. A cidade à beira do rio Tâmega, propõe três dias de boa mesa com fumeiro, carnes de tacho e de forno de lenha, doces conventuais e tudo o mais o que a inventiva culinária da região engendra há séculos.

Entre as muitas sugestões para acompanhar com vinho verde, vamos encontrar o cabrito serrano assado no forno a lenha, a vitela arouquesa e maronesa, as feijoadas, as tripas, o cozido à portuguesa e os célebres bacalhau à Zé da Calçada e bacalhau à Custódia.

Na doçaria não desmerecer as Lérias e os Foguetes, especialidades onde não faltam os incontornáveis açúcar, ovos, farinha e amêndoas.

Amarante: Cozinha de forno e doçaria conventual num fim de semana de sabores regionais
A doçaria local tem como principais embaixadores os Foguetes e as Lérias.

Um programa que não se esgota na dimensão alimentar dado alinhar com as festas dedicadas a São Gonçalo, o padroeiro da cidade.

Desta forma, no sábado, 13 de janeiro, entre as 16h00 e as 18h00, decorre no antigo Mosteiro de Santa Clara (atual Biblioteca Municipal Albano Sardoeira) uma conferência sobre os "Doces conventuais e os seus segredos". Além de uma incursão pela história dos doces conventuais, a conferência conta com uma demonstração prática do fabrico dos doces e termina com uma degustação dos mesmos.

Amarante: Cozinha de forno e doçaria conventual num fim de semana de sabores regionais

No domingo, 14 de janeiro, a concentração faz-se às o9h00 para a já tradicional caminhada, da responsabilidade da Douro Tâmega Expedições, pelos Caminhos de São Gonçalo. Os interessados devem comparecer junto às Termas de Amarante e prepararem-se para um percurso de cerca de 9 quilómetros que pode ser feito a pé, de bicicleta ou mesmo a cavalo.

As celebrações eucarísticas terão lugar na Igreja de São Gonçalo no sábado, dia 13 de janeiro, às 17h30 e no domingo, dia 14 de janeiro, às 11h00 e às 18h00, com a tradicional bênção e dádiva dos figos secos, no final de cada celebração religiosa em honra do Santo, onde se agradece e apela a um "novo ano fecundo e favorável".

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