Os dias estão mais curtos. Com o avançar do outono, iremos ver as temperaturas diurnas e noturnas a baixarem. Caem as folhas das copas das árvores, avançam outras folhas, as do calendário. Nos mercados aparecem as castanhas, a batata-doce, os marmelos os frutos secos; presenças alimentares quase ausentes nos meses mais quentes.
Com a chegada do outono, o nosso organismo exige respostas diferentes face aos meses anteriores. Agora, o corpo pede um maior dispêndio de energia para manter a temperatura constante face às temperaturas mais baixas, particularmente a partir de novembro. Um metabolismo mais lento significa normalmente um apetite mais voraz.
A tentação recai sobre os alimentos mais calóricos. Precisamente aqueles mas comuns à mesa nesta época do ano: Os queijos, enchidos, compotas, chocolates, ricos em gorduras e açúcares.
Contudo, tal como no verão, há que saber resistir, manter os bons hábitos alimentares e a prática de exercício físico regular, seja o simples ato de andar a pé, ou de bicicleta (ou mesmo dançar).
À mesa há que saber trocar, por exemplo, o chocolate quente pelo chá. Pode-se optar por um molho vinagrete face aos molhos gordurosos, com maionese. Nas sopas, a regra é evitar a introdução das natas. Um bom creme de legumes, com cenoura, abóbora, batata, cebola e alho, temperado com noz-moscada e uma pitada de pimenta, dispensa estes calóricos potenciadores de sabores.
À sobremesa a opção passa pela deliciosa fruta da estação ao invés das sobremesas calóricas. Para apurar os pratos basta introduzir as especiarias e reduzir, assim, o sal. Como sempre, devemos dizer “sim” aos grelhados e cozidos e “não” aos fritos.
Na prática, uma dieta alimentar inteligente passa por começar, por exemplo, a refeição com uma sopa quente e reconfortante. É saudável e promove a saciedade. Por outro lado é bom princípio optar por alimentos com digestão lenta, como os cereais integrais, dado proporcionarem uma maior saciedade.
Devemos, também, ter sempre à mão a fruta da época. Os líquidos devem continuar presentes na dieta diária: a água, os sumos de fruta, o retemperador chá.
Se o desejo por compota for grande há as alternativas sem açúcar. Saborosas e saudáveis, estas compotas não incorporam açúcar refinado (branco), embora tenham naturalmente o açúcar da fruta (ex. frutose).
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