Apesar de muitos consumidores ainda olharem para ele com (muita) desconfiança, a esmagadora maioria dos enólogos nacionais é unânime. O vinho rosé já não é o que era. À semelhança do que aconteceu com a generalidade dos vinhos, soube evoluir e ganhou sabor e sofisticação. Ainda não consegue rivalizar com os tintos nem com os brancos mas, nos últimos anos, tem vindo a conquistar um número crescente de apreciadores. Há cada vez mais produtores a apostar nele.

1. Carlos Reynolds Rosé 2021

É uma das novas colheitas de um legado histórico. Carlos Reynolds representa a sétima geração da família de origem inglesa que, desde 1850, através da produtora vitivinícola Reynolds Wine Growers, tem trazido inovação aos vinhos e região do Alto Alentejo. Distribuído pela Heritage Wines, este monocasta 100% Aragonês surpreende, desde logo, pela límpida cor salmão.

Vinho

Na boca e no nariz, é possível identificar notas frescas de morango e de chocolate. Nos dias de maior calor, pede para ser servido muito fresco, idealmente a 11º C ou 12º C. Apesar de ser a escolha natural para um aperitivo num dia soalheiro, também é perfeito para acompanhar pratos de peixe grelhado, petiscos com mariscos e sushi. Neste caso, deve ir para a mesa a entre os 16º C e os 18º C.

2. Palato do Côa Rosé 2020

Foi produzido com uvas da casta Touriga Nacional. Depois de uma vindima manual em caixas de 18 quilos, a fruta foi conservada durante 24 horas numa câmara frigorífica. Seguiu-se uma prensagem pneumática das uvas desengaçadas, uma decantação a frio e uma fermentação a temperaturas controladas. O resultado é um vinho elegante, com um aroma intenso a frutos vermelhos e um toque mineral.

Vinho

Na boca, sobressaem as notas citrinas. O Palato do Côa Rosé 2020 tem um final fresco e equilibrado. Muito gastronómico, é recomendado como aperitivo e sugerido para acompanhar refeições ligeiras de peixe e marisco. Também faz uma boa maridagem com carnes brancas. Deve ser servido entre os 7º C e os 10º C. Com enologia de Carloto Magalhães e Paulo Schreck, é um vinho que evoluirá em garrafa até 2024.

3. Já Te Disse Rosé 2021

O nome, curioso, é uma homenagem ao cão rafeiro de um dos avós do produtor Pedro Patrício. É feito a partir de um blend que junta 40% de uvas da casta Aragonês a 30% de Touriga Nacional e a 30% de Syrah. Com enologia de Joachim Roque, vinificou e estagiou em cubas de inox a uma temperatura controlada. De um rosa pálido, este vinho tem um aroma fino e vivo, com um perfil complexo, marcado pela presença de frutos do bosque.

Vinho

Na boca, mostra-se muito elegante, surpreendendo os que o provam pela grande frescura e persistência. Produzido numa vinha de apenas um hectare, na região de Estremoz, no Alentejo, é um exemplo da microprodução de alta qualidade que se faz atualmente em Portugal. O rótulo é da autoria do prestigiado arquiteto português Siza Vieira, que recriou na imagem do Já Te Disse, o canídeo que, desde sempre, teve uma forte ligação à família de Pedro Patrício.

4. Cabeça de Toiro Reserva Rosé 2019

Com uma atraente cor rosada, este vinho de denominação de origem controlada (DOC) da região do Tejo, é produzido com 34% de uvas da casta Syrah, com 33% de Castelão e 33% de Touriga Nacional. Ao primeiro contacto, distingue-se um aroma fresco a frutos vermelhos com notas de pêssego e de lima. No palato, revela-se delicado e untuoso, com uma mineralidade evidente, antes de um final intenso e persistente.

Vinho

Desengace total, prensagem pneumática suave e fermentação alcoólica a 14° C são alguns dos processos de vinificação na origem do Cabeça de Toiro Reserva Rosé 2019. Este vinho é perfeito para uma harmonização gastronómica com pratos de marisco, peixes grelhados e especialidades da cozinha chinesa e da culinária tradicional japonesa. Com um teor alcoólico de 13,5%, deve ser idealmente servido a uma temperatura de 8° C.

5. Terras do Sado Rosé 2018

Depois da apresentação da nova identidade visual, da reestruturação do corpo acionista e do lançamento da gama premium Botelharia, a Sociedade Vinícola de Palmela aposta agora no enoturismo. Para os dias quentes, a sugestão é a prova Pelourinho, que dá a conhecer a gama de vinhos Terras do Sado, em harmonização com enchidos e queijos regionais. Uma das colheitas que a integra é o Terras do Sado Rosé 2018.

Vinho

Proveniente de um terroir marcado por solos arenosos, este vinho, originário da península de Setúbal, é obtido através de um processo de vinificação que envolve uma maceração pelicular de quatro horas. A fermentação é, depois, feita em depósitos de inox a uma temperatura controlada. O Terras do Sado Rosé 2018 deve ser servido, no máximo, a 12 º C. Para além de saladas, é bom para saborear com peixes, mariscos e massas.

6. AdegaMãe Pinot Noir Rosé 2020

É um dos vinhos atlânticos produzidos pela reputada adega de Fernandinho, na Ventosa, no concelho de Torres Vedras, propriedade da família que transforma e comercializa o famoso bacalhau Riberalves. Este vinho de cor salmão brilhante e atrativa apresenta um aroma jovem, intenso e rico, com notas florais frescas. Predominam, no entanto, os aromas frutados de cereja e morango com um ligeiro toque a especiarias.

Vinho

Este monocasta de Pinot Noir é um vinho seco, com uma acidez refrescante e equilibrada. Em prova, é elogiado pelo bom volume de boca, que atinge sem todavia perder a delicadeza que se exige a um rosé. O final é frutado, vivo e persistente. Ideal para acompanhar saladas, massas frescas e frutos do mar, deve ser servido a 10º C. Com enologia de Diogo Lopes e Anselmo Mendes, tem um teor alcoólico de 12,5%.

7. Quinta de Santa Teresa Rosé 2021

Produzido a partir do fruto das vinhas de Touriga Nacional e de Vinhão localizadas nas cotas superiores da Quinta de Santa Teresa, em Loivos da Ribeira, no concelho de Baião, a 340 metros de altitude, este vinho de cor salmão da A&D Wines é um rosé seco, charmoso e perfumado. No aroma, exala uma fragrância floral, marcada por violetas e pétalas de rosa.

Vinho

No palato, apesar das notas delicadas de fruta vermelha e romã, também lhe apontam e elogiam o caráter mineral. Engarrafado em março de 2022, fermentou em cubas de inox e em barricas de carvalho francês. Este vinho biológico, com certificação vegana, deve ser idealmente servido a entre os 10º C e os 12º C. Para além de ser o acompanhamento perfeito para pratos elaborados com peixes gordos, também harmoniza bem com carnes de aves.

8. Tons de Duorum Rosé 2021

É num terroir de xisto que, com uvas das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, amadurecidas a uma altitude que oscila entre os 400 e os 600 metros, nasce este vinho de cor salmão, com um aroma marcado por frutos vermelhos e por notas vegetais. Esta colheita da João Portugal Ramos, que em 2022 celebra 30 anos de existência, é um néctar com volume, com uma acidez bem equilibrada e com um final de boca prolongado.

Vinho

Depois de desengaçadas e esmagadas, as uvas foram submetidas a uma maceração a frio, entre 12 e 24 horas. A fruta foi, depois, prensada, seguindo-se um processo de fermentação alcoólica, a uma temperatura controlada, que oscilou sempre entre os 14º C e os 16º C. Este vinho é o parceiro ideal para uma refeição de sardinhas assadas mas também pode ser servido, fresco, com sushi, camarões cozidos ou grelhados ou salada de polvo.

9. Aveleda Fonte Rosé 2020

Perfeito para ser saboreado em qualquer ocasião, independentemente da época do ano, é o típico rosé da mais afamada região dos vinhos verdes. Elaborada com uvas das castas Azal Tinto, Touriga Nacional e Espadeiro, vindimadas à noite, esta colheita, com 11% de teor alcoólico, é um néctar cor de rosa pálido. Ao estilo provençal, este vinho é leve e frutado com um aroma delicado de frutos vermelhos e flores.

Vinho

De textura aveludada e com uma mineralidade penetrante, é uma proposta vínica extremamente gastronómica. Recomendada para maridagens com pratos de sabores delicados, combina particularmente bem com dim sums, uma das mais populares confeções culinárias chinesas. Também é indicado para acompanhar risotos e cheesecakes de frutos vermelhos. Deve ser servido a uma temperatura entre os 8º C e os 10º C.

10. Chocapalha Reserva Rosé 2018

Produzida com 70% de Touriga Nacional e 30% Tinta Roriz na Aldeia Galega da Merceana, na região de Lisboa, esta colheita da Quinta de Chocapalha, muito brilhante e pálida na cor, evidencia aromas intensos a casca de laranja, notas de framboesa e bergamota. Na boca, revela-se um vinho suave, com uma boa textura e um final fresco. Com enologia de Sandra Tavares da Silva, tem um teor alcoólico de 12,5%.

Vinho

Elaborado com uvas provenientes de videiras com 25 anos plantadas num terroir argilo-calcário, o Chocapalha Reserva Rosé 2018 usa mosto obtido a partir de um processo de prensagem direta. A fermentação ocorreu em barricas de carvalho francês a baixas temperaturas. Terminada essa fase, o vinho estagiou nas mesmas barricas em contacto com as borras finas, durante cinco meses, com bâtonnage.

11. Soalheiro Mineral Rosé 2021

Para além de ser um excelente aperitivo, é também indicado para ser consumido à mesa. Perfeito para harmonizar com pratos leves, incluindo saladas, especialidades gastronómicas de peixe ou marisco, pratos da cozinha asiática e confeções culinárias de região mediterrânica, tem 11.5% de teor alcoólico. Este vinho, de um rosa claro e delicado, tem um aroma (muito) frutado mas, ao mesmo tempo, fresco.

Vinho

Na boca, revela um sabor intenso e mineral. Produzida com 70% de Alvarinho e 30% de Pinot Noir, esta colheita não mistura apenas duas castas mas também dois terroirs únicos na região minhota, as vinhas de altitude de Monção e Melgaço abrigadas da influência atlântica e as videiras que foram plantadas em terrenos que recebem brisas oceânicas. Este néctar deve a sua intensa mineralidade aos solos de granito.

12. Paço dos Infantes Rosé 2019

Este monocasta da Família Cardoso, 100% Touriga Nacional, é produzida na Herdade da Lisboa, na sub-região vinícola da Vidigueira, no Alentejo, uma área que, a norte, está protegida pela serra do Mendro. Esta barreira natural aos ventos frescos provenientes do oceano Atlântico origina elevadas amplitudes térmicas que se refletem, depois, no processo de maturação das uvas e, consequentemente, na produção vinícola.

Vinho

Para além de apresentar um aroma exuberante a fruta fresca, mirtilos e notas florais, este vinho rosé de uma pálida tonalidade salmão também concentra uma acidez que lhe confere uma frescura notável. Com enologia de Ricardo Xarepe Silva e António Selas, foi engarrafado em março de 2020. Deve ser idealmente servido com peixe grelhado, marisco, comida asiática e saladas de inspiração mediterrânea.

13. Terra de Lobos Rosé 2020

Muito rico no aroma, este lançamento do Casal Branco, produtor vitivinícola desde 1775, destaca-se, no nariz, pelos aromas de fruta fresca, morango e framboesa, em conjugação com notas adocicadas de rebuçado. Na boca, o Terra de Lobos Rosé 2020, um vinho de um rosa pálido, é marcado por uma intensidade aromática em harmonia com uma excelente acidez, o que lhe confere vivacidade, frescura e persistência.

Vinho

Touriga Nacional e Syrah foram as duas castas usadas na elaboração deste rosé de Indicação Geográfica Protegida (IGP), elaborado com uvas cultivadas na região vitivinícola do Tejo, em vinhas com 15 anos plantadas em solos arenoso de charneca, sem declives, nos arredores de Almeirim, no Ribatejo. A enologia deste vinho, que tem um teor alcoólico de 12,5 %, esteve a cargo de Manuel Lobo e Joana Silva Lopes.

14. Pouca Roupa Rosé 2020

Aragonês, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon foram as três castas utilizadas na elaboração desta colheita, outro dos lançamentos da João Portugal Ramos. Depois de uma vindima mecânica noturna, as uvas foram desengaçadas e suavemente esmagadas e, de seguida, arrefecidas dentro da cuba a uma temperatura de 10º C. Foi lá que repousaram durante oito horas, para uma maior extração de aromas da película.

Vinho

O resultado é um vinho de cor salmão com uma tonalidade aberta. O aroma desta proposta vínica é marcado por frutos vermelhos, que se revelam aqui bem casados com uma componente vegetal viva. Na boca, sente-se um néctar com volume, uma acidez equilibrada e um final prolongado. Com um teor alcoólico de 12%, deve ir para o(s) copo(s) fresco para ser ingerido como aperitivo ou como acompanhamento de peixes e mariscos.

15. Herdade da Lisboa Rosé Touriga Nacional 2019

Integra a gama de topo homónima da propriedade alentejana que o produz, uma coleção premium de vinhos monovarietais composta por edições limitadas, exclusivas e representativas das castas que se expressam de forma excecional em cada ano. Este vinho, que cativa desde logo pela cor salmão viva e pelos aromas a fruta floral delicada, distingue-se pelas notas minerais e pelas notas ligeiramente tostadas.

Vinho

Na boca, é pleno de textura e elegância, deixando no palato uma excelente acidez que lhe confere frescura e um final suculento e prazeroso. À mesa, este néctar, à semelhança da maioria dos seus congéneres rosés, harmoniza, de uma forma perfeita, com especialidades gastronómicas com marisco, com comida asiática e com peixes grelhados. Tem enologia de Ricardo Xarepe Silva e António Selas.

16. Cascas Seleção Enólogo Rosé 2017

Frutado e leve, com uma irresistível cor de cobre, esta proposta vínica da Casca Wines, empresa criada por Hélder Cunha, um engenheiro agroindustrial que em criança queria ser médico, tem, no nariz, um aroma a romã e melão e notas de mirtilos. Na boca, é vibrante, apesar do corpo delicado, deixando no palato sabores refrescantes. São três as castas que foram utilizadas na sua elaboração.

Vinho

Para além de 40% de Syrah, levou 30% de Aragonês/Tina Roriz e 30% de Castelão. Desta mistura, resultou um néctar gastronómico que pode ser ingerido como aperitivo ou servido para acompanhar carnes grelhadas e pizas. Os amantes de piqueniques têm também aqui um vinho que se presta a convívios sociais no campo ou na praia. Deve ser servido a uma temperatura a rondar os 10º C.

17. Sexy Rosé Cuvée Floraison 2021

Este lançamento da Fitapreta, com enologia de António Maçanita e Sandra Sárria, é um rosé resultante da fermentação natural das castas Touriga Nacional, Aragonês e Castelão. As uvas usadas são provenientes de vinhas, com uma idade média de 20 anos, que estão, em parte, em modo de produção integrada e em modo de produção biológico, ambos certificados, com enologia de baixa intervenção para conseguir a mais pura expressão da natureza alentejana.

Vinho

Com uma cor rosa blush pálida devido à tonalidade aberta da casta Castelão, exala um aroma floral e notas de fruto vermelho fresco. Este néctar apresenta uma textura cremosa no palato, que é equilibrada com uma acidez refrescante. Acompanha de forma soberba pratos de peixe, mariscos e saladas. Tem também volume e estrutura para pratos de carnes brancas, comida indiana, gastronomia tailandesa e sushi. Deve ser servido a 10º C e bebido a 12º C.

18. Terras de Lava Rosé 2019

Proveniente de um terroir vulcânico, esta colheita açoriana resulta da prensagem de cachos inteiros, seguida de um curto processo de clarificação estática. A fermentação foi feita em depósitos de inox, mantendo-se com as borras finas durante um período de vários meses. O resultado é um vinho de um salmão ligeiro. As notas aromáticas combinam cerejas, groselha e morangos frescos com um fundo de algas marinhas.

Vinho

Na boca, este lançamento da Picowines, a cooperativa vitivinícola da ilha do Pico, nos Açores, tem uma frescura vibrante, confirmando as notas aromáticas envolventes e suaves que também se identificam. Merlot e Syrah foram as castas usadas pelo enólogo Bernardo Cabral. Com um teor alcoólico de 12,5%, está disponível em restaurantes selecionados. É indicado para uma maridagem com mariscos, saladas e sushi.

19. Casa da Atela Rosé 2020

É outra das colheitas com origem na região de Almeirim. Apresenta-se com uma cor salmão aberta, aromas elegantes de fruta vermelha e especiarias e, na boca, uma textura ampla e intensa, de uma acidez viva. Com enologia de António Ventura, deve ser servido a 10º C e é recomendado para pairings com pratos de peixe confecionados na cataplana, com caldeiradas e com especialidades culinárias preparadas com carne de aves de caça.

Vinho

Este vinho da Quinta da Atela, um monocasta com Pinot Noir, fermentou em pequenas cubas de inox a 16° C durante 14 dias. Cerca de 20% do lote estagiou, depois, em barricas de 500 litros usadas, com bâtonnage durante 90 dias. Ganhou, em 2021, o prémio Grande Tambuladeira de Ouro na categoria de Melhor Vinho Rosé no II Concurso de Vinhos do Tejo e no II Concurso de Vinhos Escanções de Portugal. Tem 12% de volume de álcool.

20. Síbio Rosé 2018

Situada em pleno Vale do Roncão, famoso pela excelência dos seus vinhos, a Quinta do Síbio é uma das mais antigas e tradicionais propriedades da Real Companhia Velha. Nos dias de hoje, estende-se até ao planalto de Alijó, com uma área de 100 hectares de vinha. É nesses terrenos que o rosé a que dá nome é produzido, com uvas da casta Touriga Nacional, que por lá amadurecem de forma mais lenta, preservando assim todo o seu carácter aromático.

Vinho

Com um volume de álcool de 13%, este é um rosé aromático e equilibrado, cheio de expressão, com ligeiras nuances de morango, complexadas com notas florais e de frutos vermelhos. Na boca, mostra-se repleto de sabores frutados mas, ao mesmo tempo, revela-se complexo e com bom volume, terminado com uma acidez vivíssima. Deve ser servido a entre a 8º C e 10º C com pratos picantes e temperados, peixe grelhado e vieiras caramelizadas.

21. Quinta da Alorna Touriga Nacional Rosé 2020

A cor rosa suave deste monocasta é a primeira coisa que salta à vista assim que é servido. Com um aroma muito frutado, marcado pela groselha, pela framboesa e pelo morango, frutos vermelhos muito apreciados, cativa também pelo sabor intenso e persistente, confirmando as notas aromáticas que se identificam inicialmente. Com um final de boca muito suave e agradável, tem um teor alcoólico de 12,5%.

Vinho

Com enologia de Martta Reis Simões, esta colheita faz uma harmonização perfeita com as mais variadas entradas, com sushi, com comida italiana e com gastronomia chinesa. Para evitar alterações precoces nas suas características organolépticas e físico-químicas, este vinho da Quinta da Alorna deve ser armazenado a uma temperatura entre os 10º C e os 18º C e servido fresco, idealmente entre os 8º C e os 10º C.

22. Manoella Douro Rosé 2021

Fundada em 2001 pelo casal de enólogos Sandra Tavares da Silva e Jorge Serôdio Borges, que têm investido em vinhas velhas e em propriedades no vale do Douro, a Wine & Soul aposta na produção vinhos vinhos que expressam o carácter das castas indígenas que cultivam nesses terroirs. Produzido na Quinta da Manoella, na sub-região vitivinícola do Cima Corgo, este é um rosé clássico, fresco e aromático, de uma tonalidade muito clara.

Vinho

Elaborado com as uvas de uma vinha de Touriga Nacional com 41 anos, plantada em patamares com exposição a sudoeste a 400 metros de altitude, o Manoella Douro Rosé 2021 apresenta notas frescas de framboesa e rosa e um ligeiro toque de clementina. Na boca, além da frescura, são as notas minerais que se evidenciam antes do longo final. Este vinho fermentou a temperaturas baixas ao longo de quatro semanas e estagiou cinco meses sobre as borras finas.

23. Vicentino Naked Pinot Noir Rosé 2019

Os solos franco-argilosos onde está plantada permitem que a casta Pinot Noir usada na produção deste vinho da Vicentino possa depois revelar todos os seus atributos. Originária de terras de climas mais frios, esta uva encontrou no terroir atlântico do Brejo Redondo, no Brejão, em São Teotónio, em Odemira, no Alentejo, as condições que lhe permitem expressar duas das suas principais características, a frescura e a elegância.

Vinho

Com um tom rosado aberto e um aroma predominantemente frutado, com notas de toranja, framboesas e melancia fresca, é suave na boca, apresentando-se com volume e mostrando uma acidez equilibrada e refrescante. O final deste rosé é longo e salino. É indicado para, servido a 10º C, acompanhar sopa de abóbora, húmus, carpaccio de vaca, percebes, mexilhões à espanhola e/ou especialidades da gastronomia indiana ou da culinária nepalesa.

24. Pacheca Terroir Rosé 2019

Elaborado com uma variedade de uvas selecionadas das castas Touriga Nacional e Tinta Roriz, é um vinho com um teor médio de álcool e uma acidez alta. Foi vinificado pelo método tradicional de bica aberta e tem os aromas típicos de um rosé convencional. As que mais se destacam são as notas de fruta, características do Touriga Nacional. Este é um vinho que pode acompanhar pratos leves e saladas.

Vinho

Com um volume de álcool de 12,5%, o Pacheca Terroir Rosé 2019 é uma das propostas vínicas da Quinta da Pacheca, uma propriedade vitivinícola localizada na freguesia de Cambres, no concelho de Lamego, em pleno coração daquela que foi a primeira demarcação pombalina da região. As suas origens remontam a 1738. À semelhança de outros rosés, este néctar de cor rosada também deve ser servido muito fresco.

25. João Pires Rosé 2021

Produzido com duas castas, o Moscatel de Setúbal e a Touriga Nacional, este lançamento vínico da José Maria da Fonseca é um vinho delicado e floral. Com um tom salmão pálido, este rosé apresenta notas de violetas e de rosas bravas, concedidas pela Touriga Nacional, que se misturam depois com os aromas de líchia também presentes neste vinho, acabando por resultar num néctar gastronómico com aromas muito delicados.

Vinho

Recomendado para acompanhar refeições mais ligeiras, como pratos de peixe, saladas ou mariscos, o João Pires Rosé 2021 deve ser bebido ainda jovem, idealmente a uma temperatura na ordem dos 8º C. Fundada há mais de 185 anos, a José Maria da Fonseca é uma das empresas nacionais que mais vinhos de mesa e néctares generosos produzem em Portugal, encontrando-se presente em mais de 70 países.

26. Bacalhôa Roxo Vinha dos Frades Rosé 2020

Filipa Tomaz da Costa é a enóloga na origem desta colheita, produzida com uvas da casta Moscatel Roxo plantadas em 2003 na encosta norte da serra da Arrábida, em Azeitão, na vinha da Quinta dos Frades. Este vinho excecional, de cor rosada pálida, apresenta um aroma intenso, rico e complexo, com notas florais de rosa e flor de laranjeira. Na boca, estas sensações aromáticas são realçadas e intensificadas.

Vinho

Também marcado pela boa acidez natural, este é um néctar com um final cheio, muito mineral, seco e fresco. Com 13,3% de volume de álcool, é o acompanhante ideal de saladas e de pratos de carne branca. Devido à sua complexidade aromática, também pode ser servido como aperitivo e/ou degustado com sopas, pratos de peixe e até mesmo especialidades gastronómicas de cozinhas mais condimentadas.

27. Túlipa Rosé 2021

Com enologia de Jaime Quendera, esta proposta vínica da Casa Ermelinda Freitas foi desenvolvida com quatro castas. Além de 30% de Syrah, integra na sua composição 30% de Aragonês, 20% de Touriga Nacional e 20% de Castelão. As uvas foram vindimadas numa vinha de Fernando Pó, em Palmela, uma zona privilegiada para a produção vitivinícola, com solos arenosos e um clima que tende a oscilar entre o mediterrânico e o continental.

Vinho

Este vinho, com uma leve tonalidade salmão, surpreende pelo aroma intenso e fino, a lembrar frutos vermelhos ainda em fase de maturação. Refrescante e aromático, cativa ainda pelo final elegante e guloso. Com um teor alcoólico de 12,5%, é um excelente aperitivo. Deve ser servido fresco. Para além de peixes e mariscos, também faz uma boa harmonização com pratos de massa. Não deve ser, todavia, guardado mais do que cinco anos.

28. Casa Cadaval Colheita Rosé 2021

Com mais de quatro séculos de história, a propriedade da Casa Cadaval, em Muge, no Ribatejo, terá sido, no século XVI, habitada pela rainha Leonor de Áustria, a terceira mulher do rei Manuel I, irmã do imperador Carlos V. No início do século XVII, a herdade mudou de mãos e há cinco gerações consecutivas que é gerida por mulheres. A par da coudelaria e do enoturismo, tem-se destacado na produção de (bons) vinhos.

Vinho

Touriga Nacional e Aragonês são as duas castas na génese do Casa Cadaval Colheita Rosé 2021. Este néctar apresenta uma cor salmão com um aroma intenso de frutos vermelhos. Muito equilibrado e fresco, é elegante e persistente. As uvas foram vinificadas com uma curta maceração, sem prensagem. Durante a fermentação, o mosto foi mantido a uma baixa temperatura, para extrair o máximo de frescura e de aromas naturais.

29. Rosé 2021 Lima Mayer

Disponível em garrafas de 0,75 litros e em versão magnum, o formato de 1,5 litros que atualmente faz (muito) furor, é uma das apostas fortes da Vinhos Lima Mayer para o verão de 2022. Obtido a partir da casta Aragonês, plantada em solo arenoso, foi submetido a uma ligeira curtimenta com uma fermentação controlada a 16º C. O resultado é um vinho de uma cor rosada intensa com um aroma bastante marcado a frutos vermelhos frescos.

Pandemia obriga Vinhos Lima Mayer a procurar novos mercados. EUA são uma das principais apostas

Na boca, é simultaneamente equilibrado, frutado e fresco. Este rosé foi foi feito em bica aberta. Depois da uva espremida, o líquido obtido foi diretamente para as cubas, para não ficar muito escuro por causa do calor que se faz sentir na Quinta de São Sebastião, em Monforte, no Alentejo, por altura das vindimas. Depois, seguiu-se um processo de vinificação muito prolongado, que rondou duas semanas, a temperaturas muito baixas.

30. Quinta do Côtto Rosé 2021

É a segunda colheita daquele que foi o primeiro rosé da Montez Champalimaud, produtor vitivinícola de Mesão Frio que, em 2022, celebra o seu centenário. Obtido a partir de um blend de uvas das castas Touriga Nacional e Tinta Roriz, provenientes de parcelas situadas entre os 350 e os 440 metros de altitude que beneficiaram de diferentes graus de exposição solar, estagiou durante quatro meses em depósito até ser engarrafado.

Vinho

Este vinho cor salmão suave, que antecipa aromas a fruta fresca e flores, apresenta uma textura muito delicada e elegante. À mesa, pede companhia, revelando todo o seu potencial na maridagem com saladas mais temperadas, tapas, massas e pratos de peixes e marisco. Pode também ser saboreado sem mais nada, como aperitivo, sobretudo em dias soalheiros. Este rosé já ganhou uma medalha de ouro num concurso internacional em Bruxelas.

31. São Luiz Winemaker's Collection Tinto Cão Rosé 2021

Winemaker's Collection identifica a coleção singular de vinhos do Douro com DOC que inclui edições limitadas de tintos, brancos e rosés, numeradas e assinadas pelo enólogo Ricardo Macedo. Para este lançamento, foi selecionada a casta Tinto Cão, uma das castas mais singulares da região, uma uva que se caracteriza por ter um cacho pequeno e uma película densa, evidenciando uma acidez cativante e taninos suaves e robustos.

Vinho

Com uma boa capacidade de envelhecimento, longevidade e frescura, este rosé elegante, amplo e complexo, estagiou na adega da Quinta de São Luiz. Foram engarrafadas 7.450 garrafas numeradas em dois formatos. As que têm os números de 1 a 7.100 são de 0,75 litros. As que vão do 7.101 ao 7.450 são em versão magnum, com 1,5 litros. Com um teor alcoólico de 12,5%, esteve vinho deve ser servido, idealmente, a temperaturas entre os 12º C e os 14º C.

32. Ravasqueira Premium Rosé 2018

No seguimento de inúmeras experiências na adega, nasceu este vinho distintivo, um néctar (muito) elogiado com uma vivacidade que se prolonga no tempo. Esta proposta vínica da Ravasqueira, um monocasta elaborado com Touriga Nacional, estagiou durante seis meses em barricas de carvalho francês sobre as borras, depois de fermentar durante 16 dias em barrica com bâtonnage diária e uma leve bâtonnage durante os primeiros dois meses.

Vinho

Com cor salmonada e um perfil na linha dos vinhos do velho mundo, revela-se elegante e soberbo de textura, com a fruta delicada e a mineralidade a revelarem-se logo de início. No nariz, apresenta-se perfumado e floral, com leves notas fumadas, chocolate branco e cereja branca. Em prova, é pleno de textura e elegância, seco, mineral, suculento e longo. Estagiou seis meses em barricas de carvalho francês novas a baixas temperaturas.

33. Caminhos Cruzados Colheita Rosé 2020

Touriga Nacional e Alfrocheiro Preto foram as duas castas eleitas para esta colheita da Caminhos Cruzados, marca vitivinícola sediada em Nelas, na região do Dão. Este vinho, com uma cor salmão clara e um aroma de frutos vermelhos, tem também um ligeiro travo tropical e um toque de mineralidade. A boca é viva e fresca, com excelente volume equilibrado pela acidez e um final fino e persistente.

Vinho

Com um enorme potencial gastronómico, este rosé tem um teor alcoólico de 13%. Deve ser servido a uma temperatura entre os 8º C e os 10º C. Para além de sushi, faz o pairing perfeito com a comida italiana e a gastronomia asiática. Depois de desengaçadas, as uvas foram sujeitas a uma suave prensagem direta em prensa pneumática, de modo a extrair pouca cor. Esse processo foi seguido de uma decantação a frio do mosto obtido.

34. Colecção Privada DSF Moscatel Roxo Rosé 2021

Proveniente de solos argilo-calcários, este rosé lançado pela José Maria da Fonseca, uma das últimas colheitas da emblemática coleção do enólogo Domingos Soares Franco, é um vinho caracterizado pela frescura e pela singularidade. Produzido com recurso a uma casta nobre e muito rara, apresenta uma persistência aromática a citrinos e rosas brancas, um tom salmão claro e um paladar longo com notas florais, cítricas e frutadas.

Vinho

Domingos Soares Franco é o representante mais novo da sexta geração da família, que desde a fundação, há mais de 185 anos, preside aos destinos da José Maria da Fonseca. Para além de ser o vice-presidente da empresa, é também o enólogo da casa e, por isso, uma referência incontornável no panorama vitivinícola nacional. Generoso e muito gastronómico, este vinho deve ser servido fresco como aperitivo, com refeições ligeiras ou com pratos orientais.

35. Sobreiro de Pegões Rosé 2021

Este vinho regional da península de Setúbal, outro dos rosés a experimentar, foi elaborado com 70% de Castelão e 30% de Aragonês e Touriga Nacional, castas que maturaram em solos podzolizados de areia e arenitos. Intenso, frutado e fresco, é um néctar leve, com uma boa estrutura, equilibrado e com fim de boca persistente. O processo de fermentação ocorreu em cubas de inox num processo de temperatura controlada.

Vinho

Com um volume de álcool de 12%, este vinho da Cooperativa Agrícola Santo Isidro de Pegões faz o casamento perfeito com peixes, mariscos e saladas. Deve ser, idealmente, vertido para o(s) copo(s) a uma temperatura entre os 10º C e os 12º C. Depois de adquirido, deve ser conservado num local escuro e fresco, com a garrafa deitada. Este vinho rosé mantém-se em ótimas condições durante dois anos.