O erotismo não é produto direto do vínculo, é produto do imaginário individual, que coloca em palco um encontro de corpos. Um artigo do psicólogo clínico e terapeuta familiar, Pedro Vaz Santos.
Há cada vez mais um maior número de pessoas autistas a ingressarem no Ensino Superior, ainda que continuem a não ser devidamente orientados durante o seu processo de formação.
Termina o ano letivo e considera-se que se aprendeu tudo o que havia para aprender. Mas, talvez não se aprenda tudo na escola… talvez a escola não seja o cenário principal para todas as aprendizagens.
O desconhecimento dos pais, educadores e professores e, por vezes, de profissionais de saúde contrasta com a capacidade incrível de resiliência destas crianças e jovens para lidar com os seus desafios diários.
Algumas raparigas com PEA podem, por vezes, tornar-se muito vulneráveis às “falsas amigas”, que abusam da sua ingenuidade, falta de habilidade social, lealdade e enorme desejo de terem amigas.
A pandemia Covid-19, pelo número de pessoas infetadas em todo o mundo, poderá vir a representar um aumento significativo da procura de cuidados psiquiátricos e/ou neurológicos nos próximos meses e anos.
Falando em particular das escolas e pensando em crianças e jovens com necessidades educativas específicas, a inclusão tem ainda mais impacto e uma maior importância.
Parece não haver dúvida da existência de diferentes mecanismos, nomeadamente legislativos, sobre o respeito pelos Direitos Humanos, sejam pessoas com deficiência ou não.
Ainda que os estudos sobre relação terapêutica nas Perturbações do Espetro do Autismo sejam escassos, os que existem têm identificado a relação terapêutica como um fator preditor de melhores resultados no tratamento de jovens e adultos que sofrem de PEA.