Portugal foi o país escolhido pelos responsáveis da Clash Fragrances para testar uma nova marca de perfumaria, que aposta na criação de fragrâncias exclusivas para conquistar um público habituado a consumir perfumes de luxo. Em Portugal desde o final de 2014, a empresa elegeu Lisboa para receber a primeira loja da marca a nível mundial, localizada no Amoreiras Shopping Center. Daniela Andrier, Guillaume Flavigny, Jacques Huclier, Louise Turner, Michel Girard, Quentin Bish e Sonia Constant assinam 15 dos 30 perfumes mais vendidos em todo o mundo.
E são também eles que assinam os 35 aromas que a companhia comercializa, 20 para mulher e 15 para homem, a par de velas aromáticas, embalagens de gel de banho perfumado e sabonetes premium. «Com um conceito inovador, inspirado nas mais conceituadas perfumarias monomarca francesas, a Clash Fragrances oferece aos seus visitantes produtos exclusivos, de elevada qualidade, com atendimento personalizado», refere a empresa, que prevê abrir novas lojas em diferentes pontos do país este ano, em comunicado.
«Pretendemos democratizar o acesso à perfumaria de qualidade, eliminando intermediários e oferecendo produtos diferenciados a preços acessíveis», refere Gonçalo Adrião, country manager da marca, que depois de Portugal planeia estender a sua linha de perfumes a Londres, Milão e Madrid. As perfumarias monomarca low cost existentes no mercado, que têm vindo a ganhar terreno, são a concorrência que mais teme. «As pessoas perceberem a mais-valia de comprar o nosso produto é o nosso maior desafio», assume o responsável.
Ingredientes exóticos para perfumes surpreendentes
Para criar a sua gama de perfumes, a empresa recorreu a profissionais da Givaudan, muitos deles por detrás de algumas das mais emblemáticas criações olfáticas de marcas como Dolce&Gabanna, Moschino, Tommy Hilfiger, Dior, Nina Ricci, Jennifer Lopez, Cartier, Givenchy, Trussardi, Hugo Boss, Valentino e Paco Rabanne, só para citar algumas, não influenciando o processo. «A liberdade foi criativa e foi também económica», referiu mesmo, na apresentação da marca, Guillaume Flavigny, que já assinou perfumes para a Guess, para a Armani Privé e para Oscar de la Renta.
«Não nos limitaram em termos do uso de matérias primas, incluindo as mais caras», revelou o perfumista. Extrato de pimenta vermelha com CO2, um gengibre especial que existe apenas nalgumas partes do mundo e uma molécula do âmbar cinzento que se pode sintetizar foram alguns dos ingredientes mais caros usados na produção da linha olfativa da Clash Fragrances. «O desafio de criar perfumaria de nicho a um preço acessível era irrestível», confessa Bernardo Cauvin, responsável português da Givaudan, para justificar o envolvimento da conceituada empresa no projeto.
Além de uma loja online, a marca planeia ainda desenvolver uma rede de lojas físicas, concentradas sobretudo em centros comerciais de grande circulação. «Achamos que temos espaço para ter 40 em Portugal», assume Gonçalo Adrião, que para embaixadora da marca convidou a modelo e atriz Ana Sofia, que se apresenta sensual e irreverente nas fotos promocionais da marca. «Testado em humanos sexy» é o disclaimer da Clash Fragrances, que em 2015 promete aumentar a sua oferta de produtos.
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