Luis Onofre fechou o terceiro dia de Portugal Fashion deixando bem claro que “Under the bluest sky on a silky road” foi uma coleção com influência de paragens longínquas inspiradas no Oriente. Na passarelle, sucederam-se os saltos rasos aos saltos extrafinos, assentes em estruturas metálicas que desafiaram a gravidade. Os botins desconstroem-se até ao formato sandália, com os tornozelos enaltecidos pelos pormenores em metal, pele recortada, fechos, atacadores ou cristais Swarovsky. A linha desportiva retoma os ténis e sugere uma descontração urbana e elegante que cruza gerações.
Não é só de sapatos que se faz a coleção de Luis Onofre: em tamanho XL ou micro, as carteiras adaptam-se ao quotidiano e ousam na combinação de materiais ou até mesmo no degradé de cores. Contrastam com o calçado, desconstruindo o eterno mito da combinação. O nude e o pêssego são os tons principais da próxima estação e os materiais dividem-se entre pele, croco, cobra, cetins, camurças, vernizes e borracha metalizada.
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