Os dados publicados na quinta-feira (1), no congresso mundial da profissão em Paris, mostram "um forte dinamismo para este setor num momento de conjuntura económica difícil para várias regiões", destacou a IMCAS em relatório. Cinco países - Estados Unidos, Brasil, Japão, Itália e México - concentraram 41% dos investimentos.

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O volume de negócios do setor inclui as vendas de equipamentos médicos e produtos utilizados para modificar a aparência corporal, como os lasers (para a depilação definitiva, entre outros), os compostos farmacêuticos, as toxinas (o famoso botox), implantes mamários, entre outros.

Para 2018, IMCAS calcula que o mercado alcance os 9,3 mil milhões de euros. Segundo as previsões, o setor terá duplicado o seu volume de negócios entre 2014 e 2021.

Crescimento non-stop

A Associação Profissional de Cirurgiões Plásticos dos Estados Unidos (ASAPS) estima que os norte-americanos tenham gasto até 15 mil milhões de dólares em 2016 em produtos e serviços de cirurgia estética, um crescimento de 11% em um ano.

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"A procura por cirurgia estética é neste momento maior que nunca", reconheceu o presidente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS), Renato Saltz.

Cirurgias mais procuradas

Os últimos dados disponíveis indicam 23,6 milhões de intervenções no mundo em 2016, ou seja, 9% a mais que no ano anterior.

Sobre este total, 10,4 milhões exigiram o uso de bisturi, enquanto o resto consistiu em injeções e tratamentos não invasivos.

De acordo com a ISAPS, a intervenção cirúrgica mais frequente é o aumento dos seios (15,8%), seguida da lipoaspiração (14,0%), modificação das pálpebras (12,9%) e a rinoplastia (7,6%).