"Um bom costureiro tem de ser um arquitecto para o desenho, um escultor para a forma, um pintor para a cor, um músico para a harmonia e um filósofo para o enquadramento", afirmava Cristobal Balenciaga, um costureiro que fez história na história da alta costura. Não foi por acaso que ficou conhecido como o “Rei da Moda".

A Maison Balenciaga é parca em fragrâncias: Le Dix, em 1947, La Fuiles des Heures, em 1948 e Quadrille em 1955. Balenciaga Paris (lançado, em Portugal, a 3 de Fevereiro), surge como um marco na denominada "perfumaria haute couture”.

Encerrada num frasco vidro soprado e tampa de marfim - evocativo das famosas capas “Balenciaga” -, o aroma vai revelando um mundo de frescura, luz, beleza, sensualidade, sedução, requinte e impertinência a que um bouquet de violetas, musgo e madeiras exóticas não são estranhos. Um perfume que traduz a natureza na sua pujança… o chegar da Primavera.

Charlotte Gainsdbourg é a imagem de Balenciaga Paris. Detentora de uma beleza fascinante, vontade férrea, voz suave e carinhosa, é simultaneamente frágil e forte, luminosa e discreta, sofisticada e irreverente. Uma imagem fasbulosa registada pela objectiva de Steven Meisel

A minha opinião
Uma fragrância misteriosa, requintada; uma fragrância que evolui na minha pele de uma forma arrebatadora, sensual... inesquecível. Um aroma que fez despertar memórias e emoções. Uma fragrância que cumpre a sua “história” e vai acompanhar o meu “caminho”.