De acordo com Donna Duberg, professora de ciência biomédica laboratorial, a cada 30 minutos que passam as nossas mãos tocam em cerca de 300 superfícies, como é o caso de mesas, lavatórios ou maçanetas de portas. Ou seja, numa hora são 600 sítios diferentes.
E apesar de muitas dessas superfícies aparentarem estar limpas a olho nu, a verdade é que isso nem sempre acontece. E naturalmente toda esta ‘sujidade’ acaba por passar para o acessório preferido das senhoras: as malas. Isto claro porque é com as mãos que retiramos os objetos que vamos precisando ao longo do dia. Mas a verdade é que o sítio onde pousamos a mala também contribui para que esta se torne num ninho de bactérias ainda maior.
Quantas vezes não deu por si a colocar a mala em cima de uma mesa e cadeira durante a sua hora de almoço, ou até mesmo no chão da casa de banho ou de um transporte público? Tendo em conta as centenas de pessoas que por ali passam estes são locais com muitos germes e bactérias.
Uma análise realizada à parte exterior da mala de uma senhora revelou a presença de bactérias como E.coli, Staphylococcus aureus ou até mesmo bolor, que podem causar diversas infeções e doenças.
Posto isto, impõe-se a seguinte questão: “Mas como limpar a sério a nossa mala?” O primeiro passo passa por retirar tudo o que tem lá dentro, sacudir e aspirar. Com a mala vazia, Donna Duberg recomenda que se proceda à sua lavagem seguindo sempre as instruções que vêm nas etiquetas.
Relativamente aos restantes conteúdos que carrega diariamente, aqui ficam algumas dicas de limpeza: por exemplo as chaves do carro – que surpreendentemente nem é dos sítios onde se acumula mais germes – podem ser limpas com um pano embebido em desinfetante. O mesmo se aplica ao visor do telemóvel que diariamente acumula muitas bactérias, suor e maquilhagem.
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