A sua pele apresenta-se atualmente demasiado seca? A secura cutânea excessiva tem como consequência uma pele áspera que tem falta de flexibilidade. A xerose cutânea, um problema que afeta a vida de milhares de pessoas em todo o mundo, "sobrepõe-se à pele dita seca, mas num grau mais acentuado, provocando irritação e descamação fina", esclarece Miguel Trincheiras, dermatologista, habituado a lidar de perto com o problema.
Os principais sintomas da xerose cutânea são uma pele muito seca, irritada e com tendência para descamar. É mais comum no inverno e em climas frios e secos, mas também se manifesta noutras alturas e sob outras condições climatéricas, nomeadamente após períodos de maior contacto com o mar, a areia, o vento e o cloro das piscinas, por exemplo, como alertam muitos outros dermatologistas, nacionais e internacionais.
Tratamentos que minimizam a xerose cutânea
Não tome banho ou lave a cara com água muito quente, pois esta seca e irrita ainda mais a pele. Escolha um leite ou um gel de limpeza não detersivos, que não agridem a pele e não alteram o equilíbrio fisiológico cutâneo. Use também um hidratante que contenha ceramidas, ácido glicólico, vitamina E ou lactato de amónio. Estas substâncias devolvem à pele a capacidade de reter água, isolam-na e hidratam-na.
Em que situações é que se deve ir ao dermatologista
Se a sua epiderme se apresenta demasiado seca, tente primeiro hidratá-la, recorrendo a produtos com fórmulas adequadas, como muitos dos que existem atualmente no mercado, vocacionados para peles secas. Se não notar melhorias significativas, Miguel Trincheiras aconselha a procura de ajuda especializada "para a avaliação do grau de xerose e a prescrição de terapêutica capaz de restabelecer a função barreira e a integridade cutâneas".
Texto: Rita Caetano com Miguel Trincheiras (dermatologista)
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