Não acha piada às modelos magricelas que vê nas revistas mas até gosta de um corpo firme e bem torneado? Como na vida real não se pode recorrer a programas de tratamento de imagens como o Photoshop, a solução passa por controlar o que ingere, praticar desporto e procurar soluções estéticas em clínicas e institutos especializados. Com o recurso à lipoaspiração, pode consegui-lo. Para saber como este tipo de cirurgia se processa, clique aqui. Antes de se decidir a fazê-la, saiba no entanto que esta (não) lhe convém.
Não deve recorrer a este tipo de método se:
- Sofrer de cardiopatias, alterações na coagulação, hepatopatias ou nefropatias. De qualquer modo, será o médico a avaliar a possibilidade de a realizar.
- Se as suas expetativas acerca dos resultados forem irreais, sobretudo se possuir pouca elasticidade cutânea, flacidez ou muitas estrias, que condicionam um bom resultado. Os médicos também recusam pacientes considerados psicologicamente imaturos.
- Se padecer de obesidade grave. Nestes casos, a lipoaspiração não é uma solução para o problema. «Mas pode representar uma motivação para o paciente iniciar um programa de emagrecimento saudável», afirma o cirurgião plástico Joaquim Seixas Martins.
Os tipos de lipoaspiração que existem
- Microlipoaspiração
Lipoaspiração realizada com cânulas de diâmetro igual ou inferior a 2,5 mm, que permite obter maior rigor e qualidade nos resultados, e pode ser realizada sob anestesia inteiramente local.
- Lipoescultura ultrasónica
Quando, antes da aspiração, se introduz uma cânula de ultra-sons com o objectivo de quebrar os adipócitos e liquidificar a gordura.
- Vibrolipoescultura
Quando as cânulas de aspiração são assistidas por um motor que produz um movimento vibratório parecido com o do saca-rolhas.
- Refining
Quando se prepara a zona com ultra-sons, radiofrequência e/ou laser e se controla a área através de TAC.
Texto: Madalena Alçada Baptista com Joaquim Seixas Martins (cirurgião plástico)
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