Eliminar a acne demora o seu tempo, mesmo com terapias eficazes. Em cerca de 80% dos casos pode ver resultados ao fim de seis meses, mas às vezes tem de esperar mais.
Os tratamentos variam consoante o tipo de acne e o grau em que se encontra. O objectivo do tratamento da acne é eliminar as lesões pré-existentes e prevenir a formação de outras novas. Pode fazer-se a diferenciação entre tratamentos tópicos e sistémicos:
TÓPICOS
Aqueles que se aplicam directamente na pele em creme, loção ou gel.
Retinóides tópicos: Moléculas derivadas da vitamina A e que evitam a obstrução dos folículos, causadora dos comedões. Os efeitos secundários são descamação e irritação local.
Antibióticos: Atacam as bactérias que provocam acne.
Antimicrobianos: Como o peróxido de benzoilo e o ácido azelaico, com acção queratolítica (que inibe a produção de comedões) e antimicrobiana (ataca as bactérias nos folículos).
SISTÉMICOS
Quando a acne é mais persistente ou não se resolve com a medicação tópica, recorre-se à medicação oral.
Antibióticos orais: São usados na acne moderada-intensa. Os mais comuns: tetraciclinas, clindamicina e eritromicina.
Isotetrinoina: Revolucionou o tratamento da acne. Inicialmente, era utilizada para casos intensos de acne quística ou de acne resistente a outros tratamentos, mas o seu uso foi alargado a casos de acne moderada. É um retinóide derivado da vitamina A.
Corticosteróides: São fármacos anti-inflamatórios muito potentes que se usam em casos de acne intensa por curtos períodos de tempo.
Contraceptivos orais: Melhoram a acne, uma vez que diminuem o tamanho das glândulas sebáceas.
Texto: Madalena Alçada Baptista
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