L'Oréal Paris
Há números com um peso imenso. Os do assédio em locais públicos fazem parte de uma contabilidade que as mulheres gostariam de não enfrentar. De acordo com um estudo internacional promovido pela L’Oréal Paris em parceria com a Ipsos(1), o assédio em espaços públicos foi identificado como o principal problema que se coloca a mulheres de todo o mundo. Contas feitas, 80% das mulheres inquiridas admitiram ter sofrido assédio em locais públicos. Por sua vez, 76% das pessoas dão conta de já ter testemunhado assédio em espaços públicos.
Para lá da frieza dos números, há outra contabilidade a ser feita, a dos traumas físicos, sociais e psicológicos que tal assédio acarreta. Isto porque, o assédio em locais públicos constitui uma barreira na vida quotidiana das mulheres, privando-as da sensação de segurança e do sentimento de autoestima. Não raro, as mulheres acabam por se culpar por serem assediadas, quando na verdade a culpa nunca é delas. Uma realidade que vai contra os valores do empoderamento da mulher, que estão no coração do ADN da L’Oréal Paris.
Aos números já apresentados há que lhes juntar uma outra conclusão que emana do referido estudo: 86% das testemunhas de assédio em locais públicos dizem que há falta de formação sobre como intervir. Não saber o que constitui assédio nas ruas e o que fazer face ao assédio limita a capacidade de agir, prejudicando a autoestima das mulheres vítimas de assédio.
Por uma cultura de respeito
Atenta aos números aqui apontados, quer os das vítimas, quer os das testemunhas, e face a uma realidade que é transversal a todas as sociedades, a L’Oréal Paris afirma-se empenhada em combater o assédio em locais públicos.
Tal empenho traduz-se numa ação prática, o programa Stand Up contra o assédio em locais públicos, lançado em 2020, em parceria com a Right To Be (anteriormente Hollaback!), uma ONG especializada na luta contra todo o tipo de assédio. Este programa pretende contribuir para uma cultura de respeito, dignidade e valor e fá-lo através da metodologia dos 5D (Distrair, Delegar, Documentar, Dirigir-se ao assediador, Dialogar), da Right To Be. Na prática, são cinco ferramentas simples e eficazes para ajudar as pessoas a intervirem de forma segura quando testemunham ou passam por situações de assédio num local público.
É chegado o momento de se juntar a este movimento global e de realizar a formação Stand Up já partilhada por 800.000 pessoas em todo o mundo. Dez minutos do seu tempo é quanto basta para descobrir o que fazer se for testemunha ou vítima de assédio num espaço público.
1. Estudo internacional sobre o assédio sexual em espaços públicos, conduzido pela L’Oréal Paris em parceria com a Ipsos, com dados recolhidos em 15 países, envolvendo mais de 15 500 participantes, março de 2021.
2. Inquérito de impacto social sobre a formação Stand Up contra o assédio em espaços públicos, conduzido pela L’Oréal Paris em parceria com a Ipsos, com dados recolhidos em 4 países, envolvendo mais de 4967 participantes, março de 2022.
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