Ser pai de um bebé prematuro, apesar dos desafios únicos que coloca, representa também uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento enquanto pessoa e enquanto progenitor. Quando um bebé nasce prematuramente desafios são muitos, tais como: abandonar algumas expectativas planeadas ao longo da gravidez, adaptar-se a uma situação adversa, reconstruir sonhos e projetos. Neste processo de adaptação serão chamados a gerir emoções intensas, desenvolver a sua identidade enquanto pais em circunstâncias peculiares, e a cuidar das relações já existentes (com o companheiro, com outros filhos, com familiares, ...) em condições, muitas das vezes, marcadas pela imprevisibilidade e insegurança.

Ao longo da gravidez tudo é planeado pelos pais, desde o parto até aos primeiros dias em casa com o bebé. É frequente imaginar o bebé bonito, saudável e robusto, confortavelmente aninhado nos braços dos pais… O prematuro (ou seja, cujo parto aconteceu antes da 37ª semana de gestação) pode ficar dias, semanas ou até meses na maternidade antes de ir para casa. Isso pode acontecer mais ou menos quando chegar ao que seria a 36a semana de gestação. Se ele tiver nascido antes de 30 semanas, entretanto, pode ser que só volte para casa na época da data prevista para o parto, ou até mais tarde. Os prematuros geralmente recebem alta quando chegam a pelo menos 1,8 quilo e quando já mamam um volume de leite materno ou de leite em pó satisfatório para um ganho de peso constante. Em épocas mais frias do ano, às vezes, espera-se um peso mais próximo de 2 quilos. Também é fundamental que tenha a respiração controlada e que consiga gerir a sua temperatura corporal.

Quando os pais conhecem o seu bebé na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN) encontram-no geralmente dentro de uma incubadora, rodeado de fios, sondas e monitores. São comuns sentimentos de ansiedade, confusão e angústia – e mesmo de desapontamento, face a um bebé cujo aspecto físico é bastante diferente do imaginado. O ambiente de complexidade tecnológica pode acentuar a percepção de fragilidade do bebé e a sensação de impotência para lhe ser útil, e os pais são assaltados por dúvidas acerca da sobrevivência do bebé, do seu desenvolvimento futuro, e de como cuidar de um ser tão pequeno e indefeso. Lidar com familiares e amigos, e particularmente com outros filhos coloca também desafios diferentes no caso de um nascimento prematuro. Às felicitações pelo nascimento associam-se as reticências e hesitações pela incerta evolução do bebé, o que pode causar algum constrangimento mútuo, que deve ser mencionado e esclarecido abertamente.

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Depois de todas as situações resolvidas é muito emocionante, depois de tanta espera, finalmente levar o bebé para casa. Mas um bebé que tenha passado algum tempo na unidade de tratamento intensivo pode parecer bem frágil, e é normal que os pais fiquem preocupados e com medo. Sempre que tiver dúvidas, deve procurar a equipa da maternidade ou o pediatra para receber mais orientações. No entanto nestes casos é muito importante ter algum tipo de treinamento antes de levar o bebé para casa.

Visitas

Faça o máximo para não expor o bebés a infeções. Peça aos amigos e parentes que não façam visitas ao bebé se estiverem com gripe, com tosse ou com qualquer tipo de infeção, pois estes bebés são muito mais frágeis. Esse cuidado é especialmente importante se a criança não estiver sendo amamentada, já que o leite materno ajuda a proteger o bebé de infeções.

Alimentação
O leite materno é o melhor alimento para o bebé: protege-o de múltiplas doenças, nomeadamente das infecções e alergias, e é o alimento nutricionalmente mais adequado às suas necessidades. Favorece o estabelecimento da ligação afectiva entre a mãe e o bebé, a qual é de extrema importância para o desenvolvimento físico e emocional do recém-nascido.
O bebé prematuro pode apresentar-se mais sonolento, havendo necessidade de o acordar e estimular para mamar. Tem também maior dificuldade na coordenação da sucção-deglutição, pelo que necessita de mais ajuda e tempo nas mamadas.
É fundamental o correcto posicionamento da mãe e do bebé durante a amamentação. O bebé deve ser colocado com a barriga virada para a barriga da mãe de forma a que não tenha de virar o pescoço. Ao ser colocado à mama, a mãe deve estimular o seu reflexo de procura tocando-lhe na face com o mamilo. Uma pega correcta é imprescindível para que o bebé consiga retirar adequadamente o leite e prevenir o aparecimento de fissuras nos mamilos. Para tal, o bebé deve apanhar parte da aréola da mama e não chuchar apenas no mamilo. A boca do bebé deve estar bem aberta, o lábio inferior voltado para baixo e o nariz encostado à mama.
As mamadas podem ser prolongadas pelo que a mãe deve estar numa posição confortável, sendo por vezes necessário recorrer a várias almofadas, num ambiente tranquilo. Deve ter água perto de si, pois o dar de mamar provoca sede e beber água ajuda o estabelecimento da lactação.
Ao prestar apoio, o pai tem um papel extremamente importante para o estabelecimento da amamentação, sendo esta uma preciosa oportunidade de participar nos cuidados à mamã e ao bebé.
Por vezes, os bebés prematuros têm dificuldade em mamar e não conseguem retirar da mama leite suficiente. Pode ser necessário que a mamã retire leite com uma bomba e dá-lo ao bebé. É preferível o uso de um copinho relativamente ao biberão, pois se ele se habituar à tetina pode ter posteriormente dificuldade de adaptação ao mamilo.

O tempo das mamadas é variável de bebé para bebé, salientando-se que o bebé prematuro é habitualmente mais lento a mamar que os outros bebés. Se o bebé adormece frequentemente na mama, deve ser estimulado para que continue a mamar, esfregando as costas ou apertando os pezinhos. Deve esperar-se que o bebé solte a mama, sinal de que está saciado.
A frequência das mamadas é também diferente consoante os bebés devendo efectuar-se um horário livre nas mamadas. Geralmente os bebés mamam entre 8 a 12 vezes por dia. Nos primeiros tempos, se os bebés dormem por períodos superiores a 4 horas devem ser acordados para mamar.
Existem vários sinais de que o bebé está a mamar adequadamente: o ruído do bebé a engolir o leite, urinar várias vezes ao dia uma urina de cor clara e aumentar bem de peso.
Depois da mamada, o bebé deve permanecer alguns minutos com a cabeça mais elevada que o corpo de forma a soltar algum ar que possa ter engolido (“arrotar”). Nem todos os bebés arrotam, mas é importante que se seja colocado nesta posição para evitar que bolce.

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Ferro e vitaminas
O nascimento prematuro de um bebé não permite que se dê a normal acumulação de ferro e vitaminas que decorre normalmente no final da gestação. Assim sendo, é frequente que os bebés prematuros tenham défice de ferro e vitaminas. Estes devem administrados sob a forma de suplementos de forma a prevenir estes défices.
O ferro deve administrado preferencialmente fora das mamadas para uma melhor absorção. Os bebés que são medicados com ferro apresentam fezes mais escuras e moles; esta reação é a esperada e não deve preocupar os pais. Na administração destes suplementos devem ser seguidas as orientações do pediatra que segue a criança.

Engasgamento
Pela dificuldade em coordenar a sucção, deglutição e respiração, o prematuro engasga-se com maior frequência. Assim, durante as mamadas devem fazer-se pausas para que possa arrotar (colocando-o em pé no colo). Em caso de engasgamento, deve elevar-se a cabeça do bebé e deixá-lo tossir. Ele vai conseguir resolver sozinho o engasgamento. Raramente poderá deixar de tossir ou emitir qualquer som. Neste caso, devem efectuar-se ciclos de 5 pancadas nas costas, alternadas com 5 compressões no peito. Se não conseguir resolver rapidamente a situação, deve chamar-se imediatamente o 112.

Refluxo
Pela imaturidade do sistema gastro-intestinal, os bebés prematuros pode bolçar mais. Podem ser tomadas algumas medidas para diminuir o refluxo, como colocar o bebé a arrotar após as mamadas, minimizando a mobilização logo após a refeição e deitando o bebé com a cabeça mais elevada.

Higiene
O bebé prematuro tem uma pele mais delicada, portanto poderá ser necessário mudar a fralda com maior frequência de forma a prevenir o aparecimento de assaduras. Mude a fralda logo após o bebé fazer cocó. Use preferencialmente compressas macias ou discos de algodão molhados em água morna ou leite de limpeza para a limpeza do rabinho.

Banho
Prepare tudo o que precisa antes de pegar no bebé: tolha, cremes, fralda, roupa, água na banheira, gel de banho. Verifique que a temperatura da água é adequada e tenha em atenção a temperatura ambiente. O banho deve ser rápido para que o bebé não arrefeça, mas sempre em segurança.

Roupa
A roupa do bebé deve ser de algodão e confortável. Provavelmente irá precisar de roupas especiais, próprias para bebés prematuros. Já são muitas as marcas que fabricam, como é o caso da C&A e Prenatal.

Temperatura
Os bebés prematuros têm dificuldade em regular a sua temperatura, devendo ter-se atenção para que não arrefeça, nem aqueça demasiado. Deve observar-se a cor da pele e tocá-la de forma a perceber se o bebé está com frio ou, pelo contrário, sobreaquecido.

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Choro
O choro é a forma que o bebé tem de comunicar. Existem vários motivos que levam o bebé a chorar: fome, fralda suja, sono, desconforto, cólicas, dor, excesso de estimulação (alguns prematuros são muito irritados). Assegure-se de que as necessidades básicas do bebé estão satisfeitas: está alimentado, com fralda limpa e confortável. Em caso de cólicas, é importante que os pais mantenham a calma. Deve-se envolver o bebé com uma mantinha ou abraçá-lo, mantendo contacto pele a pele, caminhando com ele. Poderá ser útil uma massagem circular na barriga no sentido dos ponteiros do relógio. Se o bebé for obstipado poderá ficar mais aliviado se se efectuar estimulação retal com a ponta de um microclister vazio à qual se retirou conteúdo e a base.

Sono
O prematuro dorme mais que um bebé de termo, diminuindo as oportunidades de interação com a família e dificultando a amamentação. É necessário respeitar os períodos de sono de bebé, devendo-se acordá-lo nos primeiros tempos se passou muito tempo sem mamar. Devem aproveitar-se os momentos em que está a acordado para o estimular: falar, cantar, ler-lhe, mudá-lo de posição, massajá-lo e dar-lhe liberdade para se movimentar.

Prevenção de infecções
Pela sua imaturidade o prematuro é mais propenso a infeções, as quais poderão também ser mais graves. Assim devem tomar-se algumas medidas de forma a evitá-las, tais como:
- lavar sempre as mãos antes de tocar no bebé e antes de preparar os seus alimentos;
- lavar escrupulosamente os seu utensílios, tais como biberons e chupetas;
- não permitir que se fume perto do bebé, preservando-o de ambientes potencialmente poluídos;
- evitar ambientes com aglomerados de pessoas;
- tentar que a temperatura dentro de casa seja amena (nem muito frio, nem muito calor) promovendo simultaneamente o seu arejamento;
- evitar que o bebé contacte com objetos, nomeadamente brinquedos que tenham sido utilizados por crianças ou adultos que estejam doentes, devendo todos os objetos do bebés serem lavados com frequência;
- evitar o desenvolvimento de lesões cutâneas;
- efetuar todas as vacinas recomendadas.

Passear com o bebé prematuro
Logo após a alta devem evitar-se os locais fechados com aglomeração de pessoas tais como lojas, centros comerciais, escolas ou igrejas.

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Acompanhamento médico
Os bebés prematuros necessitam de maiores cuidados que aqueles que nascem de termo. Após a alta, é natural que necessitem de acompanhamento multidisciplinar em consultas de várias especialidades tais como: Neonatologia, Medicina Física e Reabilitação, Pediatria do Desenvolvimento, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, entre outras. É de extrema importância que os pais não deixem de levar o bebé a todas as consultas que são programadas.

Idade Corrigida e Idade Real
Por ter nascido mais cedo, é natural que o vosso bebé não apresente o mesmo grau de desenvolvimento que um bebé de termo que nasceu na mesma altura, mas que tenha um desenvolvimento mais parecido ao de um bebé que tenha nascido na altura em que era suposto o vosso bebé nascer. A Idade Real ou Idade Cronológica é o tempo de vida desde o nascimento. A Idade Corrigida é calculada a partir da altura em que era esperado que o bebé nascesse. Assim se, por exemplo, um bebé nasceu em 1 de Março e se esperasse que apenas nascesse em 1 de Junho e hoje fosse 1 de Dezembro, o bebé teria 9 meses de Idade Real e 6 meses de Idade Corrigida. Para efeitos de avaliação de desenvolvimento, habitualmente corrige-se a idade do bebé até aos 2-3 anos, dependendo do grau de prematuridade. Os pais não deverão comparar o desenvolvimento do seu bebé com bebés de termo da mesma idade.

Crescimento e Desenvolvimento
A prematuridade pode condicionar o desenvolvimento do bebé. É natural que os pais se preocupem, mas não devem permitir que a ansiedade os impeçam de desfrutar ao máximo do seu bebé e de lhe dar todo o carinho. Em termos de crescimento, os bebés prematuros, ao serem privados da fase de crescimento acelerado do 3º trimestre de gestação, são geralmente mais pequenos. Ao longo dos primeiros 2-3 anos de vida tendem a recuperar, mas poderão apenas recuperar mais tarde. Actualmente existem estudos que demonstram que um aumento de peso demasiado rápido poderá ter efeitos nefastos na saúde na idade adulta.

O nascimento prematuro do vosso filho poderá ter um efeito no seu desenvolvimento intelectual durante os primeiros 2-3 anos. Existem infelizmente outros bebés que, por terem nascido demasiado cedo ou terem sofrido complicações adicionais, sofrem de problemas a longo prazo e necessitam de apoio médico prolongado.
As sequelas neuro-sensoriais graves, como a paralisia cerebral, cegueira e surdez são habitualmente identificadas nos primeiros anos de vida e afectam sobretudo as crianças mais imaturas. O atraso no desenvolvimento cognitivo é a perturbação mais frequente nos primeiros anos de vida. Na idade escolar predominam os problemas comportamentais e de aprendizagem. A partir da adolescência, os problemas tendem a atenuar-se, permitindo uma boa integração social na vida adulta.

É muito importante que os pais se empenhem para estimular corretamente o bebé, através das orientações dos profissionais que acompanham a criança, dando-lhe assim maiores possibilidades de ter um desenvolvimento adequado. A Intervenção Precoce (IP) consiste num apoio integrado, centrada na criança e na família, mediante acções no âmbito da educação, da saúde e da acção social, com o objectivo de reduzir os efeitos dos factores de risco ou da deficiência no desenvolvimento da criança. A IP acelera e reforça o desenvolvimento da criança e melhora o funcionamento da família. Os seus principais objectivos incluem a melhoria dos conhecimentos e da autonomia das famílias, para poderem lidar com os problemas dos seus filhos.

É sempre difícil prever o que vai acontecer com qualquer bebé em particular e que tudo depende do grau de prematuridade, peso ao nascimento, mas também das complicações que surgiram nos primeiros meses de vida. Os grandes prematuros podem ter uma vida normal, mas necessitam de ter acompanhamento multidisciplinar para rastreio e intervenção precoce.

Sinais de alarme
- Febre: temperatura superior a 38ºC
- Recusa alimentar
- Choro fraco e gemido
- Sonolência e pouca resposta aos estímulos
- Tremores e convulsões
- Vómitos frequentes
- Urinar em menor quantidade
- Pele pálida ou cianótica (cor azulada)
Caso detete algum destes sinais no seu bebé, deverá levá-lo de imediato ao médico assistente ou urgência de pediatria

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Também é importante os pais reterem algumas dicas para eles próprios:

Alimentação e sono – Num período que pode implicar um grande desgaste, tentar descansar o suficiente e fazer uma alimentação saudável é fundamental. É muito fácil para os pais esquecerem as suas necessidades devido à preocupação com o bebé, mas cuidar bem de si mesmos resultará numa maior capacidade para acompanhar o filho. Caso sinta que não consegue dormir, ou descansar o suficiente, fale com a equipa clínica.

Estabelecer uma rotina – As mães que permanecem na UCIN, em pouco tempo ficam a conhecer as rotinas do serviço, e os momentos em que podem colaborar nos cuidados ao bebé. Porém, devem tentar estabelecer também um horário para o resto do seu dia, contemplando momentos para descansar, envolver-se em atividades que ajudem a distrair e relaxar (leitura, lavores, televisão, caminhar...), atender a assuntos urgentes, etc. Nem sempre é fácil conseguir um equilíbrio entre o acompanhamento do bebé e a vida familiar (e, sobretudo no caso do pai, também da vida profissional). O acompanhamento do bebé não exige nem aconselha 24 horas por dia junto a ele; assim, a mãe pode sempre ausentar-se por alguns períodos da UCIN, indo a casa, para que possa descansar, ou dar atenção aos outros membros da família (como outros filhos) – o seu bebé precisa dos pais, claro, mas pequenas pausas podem proporcionar a renovação necessária para prosseguir.

Manter um diário – Pode ser útil manter um diário escrito da experiência na UCIN; pode fazer registos dos momentos importantes para o bebé, e registar também as situações que ocorrem, os pensamentos e emoções… Escrever acerca dos sentimentos pode ajudar a lidar com eles e a ultrapassá-los, facilitando o ajustamento. Outra utilidade do diário está em poder registar nele as dúvidas e questões, e também as respostas que obtém junto dos profissionais de saúde, podem vir a ser úteis posteriormente, ou até mesmo depois do regresso a casa.

Mobilizar recursos, e aceitar ajuda – Nesta fase, o auxílio de outros familiares e amigos pode ser precioso; é importante ser concreto e fazer-lhes saber como podem auxiliar, aceitando as ofertas de ajuda que possam ser úteis, de modo a que os pais se preservem para as tarefas indispensáveis, como o acompanhamento do seu bebé.

Rede de contactos
– A partilha de experiências com outros pais que estão a passar, ou já passaram, por situações semelhantes pode ser uma boa fonte de suporte. Começa a haver em alguns serviços de Neonatologia associações de pais que prestam esse apoio – informe-se com a sua equipa clínica. Por outro lado, tentar manter algum contacto com amigos e outras pessoas significativas, pode ser também fonte de suporte e alívio.

Expressão emocional – Nesta situação, os pais têm o direito de chorar, ter medo, raiva, ou sentir-se frustrados e exaustos… exprimir as emoções não significa “ser fraco” ou  ficar em risco de perder o controlo; pelo contrário, pode facilitar a compreensão mútua entre o casal, e ajudar estabilizar o estado de humor e a encontrar apoio junto dos profissionais de saúde.

Acompanhamento psicológico – Procurar ajuda junto de profissionais especializados pode ajudar na reestruturação da resistência pessoal e no estabelecer de estratégias mais indicadas para lidar com a situação.