Há 10 anos a popularidade media-se pelo número de convites que se recebia para ir a festas. Hoje, quase tudo acontece no mundo virtual. É aí que os jovens passam boa parte do tempo, mostrando quem são – ou querem ser –, gerindo contactos e testando a sua capacidade de agradar ou mesmo liderar o grupo.
O jornal espanhol El Mundo fez um extenso artigo onde explica aos pais como usar esta rede social para medir a autoestima dos filhos. Existem diversas pistas no perfil dos jovens que ajudar a traçar o seu retrato social. Mas atenção: não caia no erro de abusar do seu estatuto de amigo para intervir. O importante é perceber como ele vive dentro desse círculo e, se for necessário, abordar o tema com cautela e sem nunca usar um tom crítico.
Sinais de falta de autoestima que se detetam no Facebook
Nem todos indicam falta de autoestima, mas quando vários se combinam, pode haver indícios de ausência de amor-próprio.
- Ter um número de amigos impossível de gerir. Isso torna-se mais óbvio se grande parte forem desconhecidos.
- Partilhar os momentos de lazer ao pormenor. Isso é sinal de que não lhe basta usufruir das coisas.
- Gabar-se continuamente das suas habilidades. Revela grande preocupação em ser aceite.
- Comentar todas as publicações dos amigos. É uma forma de pedir atenção.
- Publicar declarações que incluem referências indiretas a terceiros. Pode querer dizer que não tem coragem de falar sobre determinado assunto diretamente, temendo talvez ser rejeitado.
- Publicar opiniões provocadoras. Denota vontade de iniciar uma discussão, chamando a atenção dos outros.
- Publicar muitos feitos pessoais. Mostra a necessidade de reconhecimento dos outros.
- Exagerar nas selfies. Um estudo da Universidade britânica de Brunel revelou que publicar duas selfies por dia ou cinco por semana mostra falta de autoestima e necessidade de aprovação. Abusar de fotos ou declarações de amor também não é saudável.
- Estar sempre a controlar os comentários e os gostos. É um claro sinal de ansiedade e de sobrevalorização da opinião dos outros.
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