A medida foi aprovada em reunião de Câmara e mereceu unanimidade dos membros deste órgão, que integra eleitos pelo PSD, PS e do movimento SJM Sempre.

Para o vereador Luís Miguel Ferreira, que apresentou a proposta, esta é a forma de a cidade contribuir, "à sua escala", para que "algumas das pessoas que fogem aos horrores de uma vida violenta tenham a esperança de um futuro digno" na comunidade portuguesa.

O acolhimento no município deverá verificar-se com recurso à estrutura da Rede Social de S. João da Madeira.

A questão dos refugiados “tem assumido contornos verdadeiramente inquietantes e dramáticos e a resposta tem de ser política", disse Luís Miguel Ferreira.

"Todos temos responsabilidades, cada um à sua escala, e cada um de nós pode fazer algo, desempenhemos ou não algum cargo político!", acrescentou.

O vereador socialista disse acreditar que o contributo de S. João da Madeira será "fundamental para a vida das famílias que [o município] tiver capacidade de acolher".