“Hoje fez-se história porque crianças ligadas a um ventilador têm, a partir de agora, a oportunidade única de estar num parque aquático e sentirem-se iguais a crianças consideradas saudáveis”, disse à Lusa a diretora técnica, Teresa Fraga.

Falando num equipamento único na Europa e o segundo a nível mundial, depois de em 2017 ter inaugurado um semelhante no Texas, nos Estados Unidos da América, a responsável afirmou que, mais do que dar qualidade de vida às crianças, o parque traz-lhes “sorrisos, felicidade e experiências únicas”.

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“A sua importância na vida das crianças é incalculável, este parque tem sido o delírio dos meninos e das meninas”, contou.

Investimento contou com doações

Depois de lançada a primeira pedra a 02 de junho, o parque, com equipamentos aquáticos adaptados a crianças com mobilidade física muito reduzida, teve um investimento de 140 mil euros, tendo 70 mil euros sido conseguidos através da campanha “70 Mecenas no Kastelo”, um jantar de angariação de fundos que reuniu pessoas, empresas e organizações.

“Ainda só pagamos metade, agora temos de angariar dinheiro para pagar o resto, mas vamos conseguir, nada é impossível, o mais importante é fazermos estas crianças felizes”, comentou Teresa Fraga.

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O parque, nas traseiras do edifício principal, está rodeado de um enorme jardim e de uma quinta, tendo ainda um “cantinho das memórias”, onde são lembrados os “príncipes e princesas” do Kastelo que “já partiram”, referiu a diretora técnica.

De cadeira de rodas, Rodrigo Teixeira, de nove anos, mostra uma “verdadeira expressão de felicidade” no momento de entrar na água, acompanhado das técnicas.

“O parque é essencial para ele, porque ele brinca muito e fica cansado. Assim, depois de chegar a casa descansa melhor”, explicou à Lusa o pai do Rodrigo, Tiago Teixeira.

Apesar de não falar, Tiago Teixeira referiu que a interação dele melhorou bastante, “o que é ótimo”.