A conclusão é de um estudo feito com 2000 mães e pais do Reino Unido, segundo o qual a mãe ou pai médio sente-se ansioso seis vezes por dia por causa dos filhos. O quadro pode piorar a partir dos cinco anos da criança, idade em que (reclamam os pais) os pequenos tornam-se ainda mais exigentes.
A hora do banho, os TPC, o controlo do tempo que eles passam em frente dos ecrãs, a necessidade de chegar a casa a tempo de lhes desejar boa noite, as exigências de uma alimentação saudável – o rol de tarefas dos adultos é interminável e deixa-os extenuados, conforme um artigo do Daily Mail.
Um terço dos pais , com filhos pequenos envolvidos na pesquisa admitiu que só a ideia de ter de passar na bomba e pôr gasolina antes de seguir para casa já é “um pesadelo”.
“Com as crianças a reboque, a mais simples tarefa parece monumental – por exemplo, “encher o depósito leva o dobro do tempo se tiver de negociar saídas, idas à casa-de-banho e birras no banco de trás, antes de pagar”, exemplifica o jornal britânico.
A pesquisa, encomendada pela British Petroleum (BP), também revelou quais são as principais patifarias perpetradas pelas crianças quando os pais viram as costas. A saber: despem-se, maquilham-se, comem doces e pintam tudo o que lhes surge à frente; além dos típicos desenhos na parede, também pintam os tapetes, os amigos e até o animal de estimação.
Um quarto das crianças envolvidas indiretamente no estudo (já que os ouvidos foram os pais) quando momentaneamente sem vigilância tinham comido chocolates, entornado tinta e trepado para cima de estruturas impróprias, como uma máquina de lavar ou um cesto de roupa suja.
O estudo também descobriu que os miúdos eram responsáveis pela maior parte dos estragos em casa (46%), e mantinham alguns comportamentos impróprios em lojas (13%) e restaurantes (10%).
Cerca de 82 por cento dos pais disseram que os filhos eram algo desobedientes quando não vigiados, mas dois terços admitiram haver momentos em que as palhaçadas lhes pareciam mais engraçadas do que condenáveis.
Também se percebeu que três quartos dos pais reclamam gastar agora mais tempo com tarefas simples do que antes dos filhos nascerem. A título de exemplo, conseguir transpor a porta de casa ou tomar o pequeno-almoço passou a levar mais 12 minutos do que quando não tinham crianças.
Os pais estimam gastar perto de 40 minutos por dia ansiosos com o que os filhos podem fazer, e oito dias por mês a pensar no quanto necessitam de descanso.
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