O projeto amplia assim um programa piloto aplicado em alguns países africanos, onde se distribui aos organismos de ajuda sanitária o Sayana Press, um contracetivo de dose única cuja eficácia dura pelo menos três meses e que é aplicado através de uma injeção descartável.
"A realidade é que hoje, 200 milhões de mulheres no mundo querem evitar ou programar a gravidez, mas não têm meios para fazê-lo", explicou Chris Elias, médico da Fundação, cita a agência France Presse."Podemos garantir que este produto estará disponível nos países mais pobres a um dólar a dose", acrescentou.
Como eventuais efeitos colaterais, o laboratório Pfizer, que produz o medicamento, menciona, entre outros, a perda de densidade óssea.
O Sayana Press já está disponível no Bangladesh, Burkina Faso, Quénia, Níger, Nigéria, Senegal e Uganda.
Segundo o último relatório da organização Family Planning 2020, a quantidade de mulheres com acesso a métodos contracetivos nestes 69 países aumentou em 8,4 milhões de pessoas em comparação com 2012.O planeamento familiar - informação, contraceção e saúde - permitiria evitar 100 mil mortes de mulheres por ano durante e depois do parto.
Esta é a principal causa de morte entre jovens de 15 a 19 anos nos países pobres, segundo a organização Save the Children.
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