A mulher, uma moradora do bairro de judeus ultraortodoxos Mea She'arim, teve o seu vigésimo filho num parto fácil e rápido, segundo a parteira Aliza Altmark.

Aos jornalistas, Altmark diz que os funcionários da maternidade do hospital emocionaram-se quando souberam que este era o 19.º parto da mulher, que teve uma vez uma gravidez de gémeos.

"Tento sempre entender quem é o a minha paciente, uma vez que a relação na sala de partos é muito importante. Faço-lhes perguntas sobre os seus partos anteriores, incluindo o peso dos bebés. Então perguntei-lhe se ela tinha algum pedido em particular. Ela estava relaxada e calma", acrescentou a parteira, segundo o jornal "The Jerusalem Post".

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Segundo o Centro Nacional de Estatística, em 2065, haverá 20 milhões de habitantes em Israel, um número que causa alarme aos economistas como Alon Tal, que acredita que este país é uma "anomalia" entre os Estados desenvolvidos.

"(Israel) tem o maior índice de natalidade da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) e cruzou a linha de crescimento ótimo de maneira tal que o excesso de pessoas prejudica a qualidade de vida", disse o economista.

A mesma fonte estatística indica que a comunidade ultraortodoxa cresceu 0,5% em Jerusalém desde 2010, enquanto que a população judaica menos religiosa cresceu apenas 0,2%. O país é muito diverso e as diferentes populações são bastante distintas no que toca aos índices de natalidade: as que mais crescem são as famílias ultraortodoxas, com uma média de 6,5 filhos por família, e as beduínas, com uma média de 5,5 por família.